quarta-feira, 8 de julho de 2009

Craque português apresentado para cerca de 80 mil pessoas

Detentor da camisola 9 no Real Madrid

Emocionado, Cristiano Ronaldo sorriu nervosamente, mas driblou os nervos e pôs toda a gente a gritar “hala Madrid”

O Real Madrid não quer privilegiar nenhum dos seus novos “galácticos”, mas a apresentação de Cristiano Ronaldo no Santiago Bernabéu, ontem, mostrou que o português, pelo menos nos números, é o gran­de preferido dos adeptos. Enquan­to Kaká reuniu 50 mil adeptos no estádio da equipa espanhola, o actual melhor do mundo atraiu cerca de 80 mil espectadores, se­gundo os meios de comunicação da Espanha.

“Estou feliz por estar aqui. Para mim, jogar no Real Madrid é cum­prir um sonho de criança. Não es­perava que o estádio estivesse tão cheio”, elogiou Cristiano Ronaldo, antes de puxar um coro com os torcedores para saudar o seu novo clube.

Para “bajular” o seu novo cra­que, o Real Madrid, que pagou 96 milhões de euros ao Manchester United, convidou Eusébio, um dos principais nomes do futebol portu­guês de todos os tempos, para rece­ber o camisa 9. Na apresentação de Kaká, chegou-se a especular que Pelé iria recebê-lo, mas a expecta­tiva não se confirmou.

Além de atrair mais público, a festa do português teve algumas diferenças. A começar pela cami­sola utilizada pelo novo “galácti­co”. Enquanto o número de Kaká foi guardado sob grande sigilo, o melhor do mundo fez questão de mostrar a todo o estádio, assim que entrou, o “9” estampado nas suas costas, logo abaixo da inscrição “Ronaldo”, sem o “C” de Cristiano.

Como esperava um público supe­rior ao da apresentação de Kaká, o Real Madrid também mudou o po­sicionamento do palco que recebeu o português, privilegiando assim a visão de um maior número de pes­soas. Ronaldo, diferentemente do brasileiro, ainda arriscou alguns toques com uma bola, para delírio dos adeptos.

A volta olímpica improvisada por Kaká não foi repetida. Na úl­tima semana, o gesto do brasileiro provocou princípios de tumulto e quase houve invasão no campo. Desta vez, o português limitou-se a caminhar entre uma área cercada, distante da arquibancada, acenan­do e aplaudindo para os torcedo­res.

O esquema, no entanto, não fun­cionou tão bem. Já na parte final do evento, um adeptos burlou a se­gurança e conseguiu chegar até o palco em que o craque português estava. Demonstrando calma, Cris­tiano Ronaldo evitou que o fã fosse expulso e lhe deu um autógrafo. O clima começou a aquecer quando outro adepto teve de ser contido pelos seguranças. Por conta disso, o português teve de correr acom­panhado por dois guarda-costas para fora do local do evento

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