MAIS do que competir a par de outras selecções participantes no 13º Mundial de Natação em Roma, a Selecção Nacional acabou relegando todo o seu esforço na simples representação do país e rodagem da parte dos nadadores que compõem a equipa que disputará o Campeonato Africano de Juniores nas Maurícias, que se realizará em Outubro.
Como era de esperar, a Selecção Nacional não conseguiu transitar das fases preliminares das provas em que se fez individual e colectivamente no “Mundial” de Roma. A participação moçambicana resumiu-se na melhoria das marcas domésticas, com alguns recordes absolutos e nacionais de categoria registados em ambos os sexos individual e colectivamente.
Os recordes absolutos foram fixados em 50 metros bruços e costas por Ivo Chilaúle e Leonel Matonse, respectivamente, e em 100 mariposa por Mónica Bernardo.
Os restantes absolutos registaram-se em estafetas nas provas de 4x100 metros livres masculinos e femininos. A nadadora Jéssica Cossa fixou ainda dois recordes nacionais de categoria em 50 e 100 metros costas.
Porém, as marcas conseguidas em Roma não deixam de ser péssimos em relação aos melhores tempos a nível continental e do mundo, o que faz resumir que Moçambique continua muito mal no “ranking” internacional.
Os irmãos Leonel e Gerúsio Matonse, que têm sido a aposta em seniores, não foram igualmente para além da melhoria das suas marcas em 50 e 100 mariposa.
Em femininos, destaque vai igualmente para Faina Salate e Géssica Stagno que, como Jéssica Cossa, apresentaram bons indicadores para uma boa participação no “Africano” das Maurícias. Aliás, as três nadadoras constituem a base feminina para as Maurícias.
Porém, nenhum nadador da selecção masculina para as Maurícias esteve em Roma, por opção técnica, sendo que os irmãos Leonel e Gerúsio Matonse, Ivo Chilaúle e Patrício Vera são todos seniores. Apesar de fazer parte da nata moçambicana nesta modalidade, Mónica Bernardo está fora da idade estabelecida para o “Africano” das Maurícias.
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