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terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Vinte e quatro modalidades desfilarão na capital em 2011: Maputo organizará Jogos mais emblemáticos da história – convicção do Secretário-Geral do SCS
APESAR do curto tempo disponível, dentro daquilo que é universalmente aceite para acontecimentos desta índole, tendo em conta que a eleição do país para a nobre missão continental somente ocorreu em Abril passado, Moçambique tem vindo a demonstrar uma admirável e excelente capacidade de organização, o que nos faz perspectivar que levará a cabo os Jogos Africanos mais emblemáticos da história do evento. Esta constatação pertence ao Secretário-Geral do Conselho Superior do Desporto de África (SCSA), o zambiano Sonstone Kashiba, quando ontem apresentava os resultados da primeira reunião conjunta entre esta instituição suprema, o Comité Organizador (COJA) e os diferentes intervenientes no processo, tendo como finalidade debater vários assuntos relacionados com a preparação do certame.
Um dos pontos que mereceu particular destaque neste encontro tem a ver com a definição das modalidades que corporizarão os X Jogos Africanos de Maputo-2001, tendo, unanimemente, sido fixadas 24, entre as definidas como prioritárias em Moçambique, as que se praticam entre nós e aquelas que, mesmo não tendo campo, as respectivas Federações Internacionais se comprometem a desenvolver acções tendentes à sua disseminação, através da formação de técnicos, juízes e uma estrutura susceptível para que até aos Jogos Olímpicos de 2016 já sejam de facto uma realidade.
O Secretário-Geral do SCSA disse que a escolha das modalidades obedeceu uma série de critérios, sendo que o principal foi a proposta do país anfitrião, em função da sua capacidade de organização, infra-estruturas disponíveis, tanto para o alojamento dos intervenientes – pois quanto mais desportos mais atletas, treinadores e dirigentes envolvidos – como para a realização das provas.
Por outro lado, teve-se em conta aquilo que tradicionalmente acontece nos Jogos Africanos, porquanto estes constituem a olimpíada continental, para além da probabilidade de expansão de determinadas modalidades, particularmente para Moçambique, na qualidade de hospedeiro.
“Por aquilo que observamos em Maputo ao longo destes dias, sentimo-nos profundamente satisfeitos com o nível de preparação e de seriedade dos moçambicanos. À margem da reunião, estabelecemos vários contactos e visitamos locais previstos para jogos, acomodação, centros de saúde e outros imprescindíveis para o normal desenrolar do evento. Sinceramente, estamos bastante sensibilizados e estamos convictos de que Maputo conseguirá corresponder à expectativa do movimento desportivo africano, de ver em 2011 um evento emblemático, único e sem paralelo. O trabalho levado a cabo pelas autoridades governamentais e pelo COJA é realmente gratificante”, afirmou Sonstone Kashiba.
Segundo ele, quando Moçambique aceitou o desafio de organizar este evento, após a desistência da Zâmbia, salvou uma situação que não somente seria embaraçosa para o continente como também infeliz e vergonhosa aos olhos do mundo, particularmente numa altura em que África ganhou uma extraordinária projecção no desporto internacional, sendo disso exemplos os magníficos desempenhos nos Jogos Olímpicos e nos Campeonatos Mundiais.
Kashiba, que na abertura do encontro, na sexta-feira transacta, disse ter uma grande dívida com Moçambique, em virtude de o nosso país ter contribuído sobremaneira para a sua eleição ao cargo de Secretário-Geral do SCSA, referiu que, tanto ele como os membros das outras organizações que cá estiveram, ficaram também sensibilizados pelo facto de o protocolo com o Governo já ter sido assinado – no domingo, 13 de Dezembro, portanto, muito antes do “deadline”, que é Maio de 2010.
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