A FIFA vai enviar uma equipa especial ao Quénia para preparar o terreno para as eleições na Federação Queniana de Futebol (KFF), previstas para Dezembro, que deverão pôr termo à crise prevalecente.
Querelas de liderança, acusações e contra acusações minaram a Federação Queniana de Futebol nos últimos quatro anos.
O grupo conduzido por Mohammed Hatimy e reconhecido pela FIFA gere os assuntos da KFF, apesar de existir uma facção rival que se apresenta como a Federação legítima, dirigida por Sam Nyamweya.
É esta última que é reconhecida pelo Governo, contra o assentimento da FIFA.
A FIFA tinha ameaçado excluir o Quénia num prazo de 72 horas depois de o Alto Tribunal de Nairobi julgar que a administração de Hatimy ocupava ilegalmente esta função.
Foi necessária a intervenção do Primeiro-ministro, Raila Odinga, um apaixonado do futebol, que persuadiu os dirigentes da FIFA a dar ao Quénia tempo para pôr ordem na casa.
As eleições da direcção da Federação em Dezembro deverão dar a ocasião aos quenianos de resolver os problemas internos e pôr-se em conformidade com as regras da FIFA.
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