OS árbitros nacionais de futebol estão desde sábado último num curso de reciclagem promovido pela Federação Internacional de Futebol (FIFA), em Maputo, em colaboração com a instituição que gere a modalidade rainha no país, a FMF.
O trabalho da arbitragem tem sido alvo de críticas internamente. Isto acontece sobretudo a nível do Moçambola, onde as polémicas têm sido constantes, face ao mau trabalho dos homens do apito, situação que não ajuda o melhoramento da qualidade do futebol no país.
De salientar que participam no curso 30 árbitros, entre juízes e assistentes. Para além de melhorarem a qualidade técnica dos árbitros nacionais, o curso surge para actualizá-los em matéria de regras de jogo, que têm sido alvo de mudanças constantes com objectivo de tornar cada vez mais bonito o espectáculo.
O curso é ministrado por três instrutores da FIFA, nomeadamente o português Carlos Henrique, os brasileiros António Pereira e Jorge Gomes.
Um outro curso, desta feita para instrutores de arbitragem dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), decorrerá de 1 a 6 de Agosto, também em Maputo. Trata-se de um curso adiado há sensivelmente dois meses por razões logísticas para acomodar os mais de 10 cursantes provenientes de Cabo Verde, Angola, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe.
Moçambique vai participar neste curso com cincoárbitros, nomeadamente Venildo Mussane (presidente da CNAF), César Fontes (vice-presidente), Artur Máximo (secretário), Joaquim Daniel (Sofala) e Alfredo Chirindza (Nampula), enquanto as restantes delegações contarão com dois cada. Feito isto, caberá aos cursantes promover a formação de árbitros internamente.
Sem comentários:
Enviar um comentário