A ÉPOCA futebolística da equipa sénior do Maxaquene não tem corrido de feição. São muitos os sobressaltos que têm marcado o ano 2009, desde a inércia na escolha do novo presidente após a saída de Rafindine Mahomed, até às trocas sucessivas de treinador.
Todavia, este cenário desolador é algo que parece não preocupar Solomone Cossa, presidente da Comissão Administrativa da colectividade, que em declarações ao “Notícias” afastou qualquer “fantasma” de crise, defendendo que os “tricolores” respiram estabilidade dentro e fora de campo.
Aliás, confiança e boa disposição não faltam ao dirigente que revelou ainda acreditar na conquista do título, embora as vitórias teimem em não aparecer. “A direcção do Maxaquene está bem. Temos conseguido pôr a equipa a treinar sem problemas. Os jogadores não têm que se queixar. Temos oferecido boas condições. Pena que as vitórias não apareçam porque se forem a ver, o Maxaquene está a praticar um bom futebol. Por isso continuarei a acreditar no título até ao fim”.
Solomone Cossa atribui algumas responsabilidades aos árbitros pelo facto do Maxaquene não estar a ganhar alguns jogos. Aponta como exemplo o golo invalidado contra o Ferroviário, em desafio da 15ª jornada do Moçambola, por suposto fora-de-jogo, que segundo ele não chegou a existir.
Questionado sobre o mais recente episódio nas hostes “tricolores” e que surpreendeu a tudo e todos: a saída do sérvio Zoran Pesic, de treinador principal, em menos de duas semanas, Solomone Cossa esclareceu: Zoran Pesic comunicou-nos que já não queria continuar a treinar o Maxaquene. Alegou para tal motivos pessoais que não foram devidamente explicados. Deixámo-lo seguir porque ainda estava num período de observação e também achamos que não valeria a pena prender uma pessoa que não estava com vontade de trabalhar connosco.
Mas teria havido algum motivo que levasse o sérvio a renunciar o cargo tão cedo?
Ele tinha todas as condições para trabalhar. Não vinha dando mostras de estar insatisfeito com alguma coisa.
APOSTA EM ZAINADINE
É na prata da casa que recai a aposta da direcção do Maxaquene para o comando técnico até ao final da época. É neste sentido que Zainadine Mulungo, que desempenhava a função de adjunto, primeiro do português Litos e depois do sérvio Zoran Pesic, está incumbido de orientar os “tricolores” até à última jornada do Moçambola. Vamos trabalhar com um treinador da casa até ao final da época, a menos que aconteça algo inesperado. Mas a nossa aposta é mesmo em Zainadine pois acreditamos que ele tem qualidade para levar o Maxaquene a bom porto.
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