A POLÉMICA sobre a sexualidade de Caster Semenya atinge já contornos incríveis na África do Sul. Desta vez foi um clube de “strip-tease” de Joanesburgo que foi processado por causa de um anúncio que, alegadamente, brincava com o tema.
O anúncio foi denunciado à Associação de Empresas de Publicidade da África do Sul que declarou Lolly Jackson, proprietário do estabelecimento, culpado e obrigou-o a pagar uma multa de 20 mil randes.
O dono da casa de “stip-tease” defendeu-se, dizendo que a ideia para o cartaz é anterior à polémica com a campeã do mundo dos 800 metros e não quis nem brincar nem tirar qualquer proveito do caso.
“O anúncio foi criado antes de o teste de Semenya ter sido divulgado. A sua existência e publicação são uma pura coincidência. Queremos apenas garantir aos nossos clientes que não temos mulheres hermafroditas, já que isso é tão comum na indústria do entretenimento adulto. O problema desta situação toda é que alguém inocente foi envolvido”, afirmou.
Lilly Jakson aproveitou, ainda, para mostrar o seu desagrado com a situação em que Semenya se viu envolvida e criticar a atitude de Leonard Chuene, presidente da Associação de Atletismo da África do Sul, que era conhecedor da situação e não tomou medidas para evitar o escândalo. “Pelo menos nós dizemos a verdade”, ironizou.
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