Angola, Brasil e Moçambique surgem no 39.º campeonato do Mundo de hóquei em patins com treinadores espanhóis, num sinal evidente da aposta destes países lusófonos na modalidade.
Umbert Riera foi seleccionador espanhol e tem como principal qualidade o desenvolvimento de jogadores jovens, até porque trabalhou com os juniores dos actuais bicampeões do Mundo durante longo tempo.
Jordi Camps, por outro lado, foi a aposta da selecção brasileira para este Mundial: o ex-seleccionador da Catalunha, com experiências em clubes como o Voltregá, tem como obrigação superar o sétimo lugar registado o 38.º Mundial de hóquei em patins, em Montreux.
Os brasileiros, que têm jogadores de elevada capacidade técnica, têm crescido ao longo dos últimos mundiais e necessitam apenas de maior consistência táctica.São por isso, tal como os angolanos, candidatos a um lugar de destaque, embora pareça não terem ainda capacidade para atingirem o jogo decisivo.
O 39.º Campeonato do Mundo disputa-se em Vigo e Pontevedra, Espanha, de sábado a 12 de Julho.Já em Moçambique, a aposta recaiu igualmente num treinador catalão: Josep Maria Barbera.Barbera, que surge na selecção moçambicana (nona classificada no último Mundial) para apoiar o seleccionador Pedro Pimental e poderá contar no ringue com o experiente Nuno Adrião, é o actual seleccionador da equipa feminina da Catalunha.
Os restantes países em Vigo apresentam praticamente todos treinadores das respectivas nacionalidades, embora Inglaterra volte a contar com o contributo do já "histórico" Carlos Amaral.
O português tem sido um dos principais estrategas do desenvolvimento do hóquei em patins em Inglaterra, aliás o país que venceu os dois primeiros campeonatos do Mundo da modalidade.
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