FOI triste, mas muito triste o que se assistiu na Praça de Touros no final da Taça Maputo em Boxe. Decorria um combate entre os pugilistas do Matchedje e do Ferroviário. Os ânimos exacerbaram-se cá do lado de fora, porque efectivamente o combate estava bastante equilibrado
A confusão instalou-se. Alguns pugilistas inclusivamente foram também ao encalce do árbitro, enquanto outros tentavam amainar os ânimos, onde havia pistolas à mistura numa autêntica batalha campal que só não deu em mortes porque houve bom senso por parte de algumas pessoas que compreendem que o boxe é um jogo igual a tantos outros e no qual têm que haver um vencedor e um vencido.
Viveu-se um momento bastante triste para a criançada e a juventude que lá se tinha deslocado para apoiar os seus ídolos e quem sabe, seguirem as suas peugadas.
Alguém tem que tomar medidas contra os militares que aparecem armados nos recintos de jogos e com alguns sintomas de álcool à mistura. O Matchedje tem que ter em conta este aspecto. O ministro da Defesa tem que tomar medidas contra estes militares que não servem de exemplo para as nossas Forças Armadas e principalmente para a nossa juventude. E se algum militar se acha com força para atacar os outros, incluindo civis, que suba ao ringue, porque é lá onde se resolvem as coisas.
Aliás, o árbitro saiu do recinto de jogos protegido pelos seus colegas, quando ainda esses militares ainda distribuíam murros e pontapés a alguns civis que se encontravam nas proximidades a tomarem o seu copito de ordem num final de domingo a pensarem numa nova jornada na segunda-feira.
Tem que haver medidas drásticas contra essas pessoas, que estão bem identificadas. Aos superiores das Forças Armadas aqui fica o apelo: que as pessoas sejam responsabilizadas pelos seus actos porque o desporto é, se não sabiam os militares, uma actividade física sujeita a determinados regulamentos e que geralmente visa a competição entre praticantes.
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