O FERROVIÁRIO resgatou, ontem, a sua face habitual e, por isso, não teve dificuldades para “esmagar” o FC Lichinga, um adversário que se foi reduzindo gradualmente até à pequenez, apesar de ter tentado, no início, encarar o oponente de forma destemida, jogando abertamente ao ataque.
Uma das suas vantagens, aliás, foi a opção que levou para o relvado e a vontade e entrega expressas pelos jogadores. A equipa carburou à medida do seu habitual, com Momed Hagy, bem apoiado por Danito Parruque, a fazer rasgos de primeira a partir do centro do terreno e desmarcar os homens da frente. Assim, Luís e Jerry apareciam à vontade na zona de rigor, com espaço para desequilibrar a defensiva. Pelas alas, Tchaka foi mais perfeito que Maurício, que ultimamente não se encontra na sua melhor forma.
Com este esquema a funcionar, o Ferroviário marcou o seu primeiro tento por Jerry, aos 10 minutos, com perfeita assistência de Luís, para, já próximo do intervalo, Luís fazer o 2-0.
A segunda parte foi caracterizada pelo domínio completo dos donos da casa e um festival de golos. O FC Lichinga foi confinado à sua defesa e isso abriu espaço para muitas investidas, acontecendo os tentos de forma natural.
O árbitro da partida fez um belíssimo trabalho. As equipas contribuíram para isso, pois portaram-se bem, disciplinarmente, daí que nenhum jogador foi sancionado.
FICHA TÉCNICA
Árbitro: José Maria Rachide, auxiliado por João Paulo e Daniel Filipe. Quarto árbitro: Ainad Ussene.
FER. MAPUTO – Pinto; Butana (Zabula), Tony Gravata, Jotamo e Fred; Tchaka (Jair), Momed Hagy, Danito Parruque (Whisky) e Maurício; Luís e Jerry.
FC LICHINGA – Ribas; Sousa, Sadique, Maior e Chimbeta; Rachide, Paúnde, Kikito e Clement (Anselmo); Metangula e Wacheca (Avelino).
Golos: 1-0, Jerry; 2-0, Luís; 3-0, Danito Parruque; 4-0, Toni; 5-0, Jair; 6-0, Jerry.
Salvador Nhantumbo
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