DE facto os guarda-redes das duas formações estiveram em grande destaque, ao evitar que as suas redes fossem violadas. A partida iniciou com o Ferroviário da Beira a tomar a iniciativa do jogo, mas pela frente estava um conjunto coeso e compacto na zona mais recuada.
Foi preciso passar meia hora para o público vibrar com jogadas de perigo nas duas balizas, tendo Gervásio sido o primeiro a ser chamado para uma defesa de grande nível, após um cabeceamento de Luís, na sequência de um cruzamento de Maurício. E, em jeito de resposta, a equipa de Akil Marcelino desceu em contra-ataque, numa jogada de combinação entre Nené, Óscar e Betinho, tendo este último ficado frente-a-frente com Pinto e atirado à figura deste.
A segunda parte começou com os pupilos de Paulo Camargo a pressionar o adversário, com maior ascendência na linha média, visto que Hagy ganhava todas as bolas naquela zona e de imediato lançava ao ataque. Vendo que estavam a perder terreno, os “locomotivas” do Chiveve apostaram no contra-ataque, com Betinho e Tony a mudarem frequentemente de posições para contrariar os seus opositores. Esta estratégia quase que resultava, pois num desses contra-ataques Timbe centrou para o coração da grande área, onde apareceu Óscar a rematar para a defesa de Pinto.
Os campeões nacionais não se fizeram rogados e, num ataque bem organizado, criaram pânico na baliza de Gervásio, através de um portentoso remate de Fred, mas Gervásio respondeu com uma defesa em dois tempos.
O juiz esteve bem, embora tivesse pecado na dualidade de critérios na assistência aos jogadores lesionados.
FICHA TÉCNICA
Árbitro: Dionísio Dongaze, auxiliado por Januário Pastola e Daniel Calavete. Quarto árbitro: José Mandava.
FER. BEIRA – Gervásio; Ninito, Gildo, Cândido e Edson; Nené, Carlos, Óscar e Timbe (Mano); Tony (Henrique) e Betinho (Cláudio).
FER. MAPUTO – Pinto; Zabula, Faife, Jotamo e Fred; Momed Hagy, Danito Parruque, Jair (Whisky) e Maurício (Tchaka); Luís (Hening) e Jerry.
LUCAS PETROCE JR
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