A LIGA Muçulmana voltou a sorrir no presente Moçambola às custas do Ferroviário de Nampula, que prossegue a sua travessia no deserto sem saber o que sentem aqueles que ganham na edição deste ano do campeonato principal de futebol.
Na verdade, Sadomba protagonizou uma boa exibição, tendo estado directamente envolvido na vitória da sua equipa. Primeiro, aos nove minutos obrigou Joaquim a jogar a bola com a mão na grande área, tendo o árbitro assinalado o respectivo castigo máximo.
Chamado a cobrar, o mesmo Sadomba inaugurou o marcador para, seis minutos depois, galgar o meio-campo contrário e desferir um forte remate que culminou com o segundo tento.
Mas atenção que o Ferroviário não se limitou a assistir, antes pelo contrário. Aliás, antes de Sadomba abrir o activo, Hipo teve o golo nos pés, mas rematou fraco para a defesa de Lamá. Em desvantagem, os “locomotivas” foram atrás do resultado e só não empataram porque os dianteiros Leonel, Manecas e Zé falharam o alvo em condições privilegiadas para concretizar.
Na segunda parte a Liga Muçulmana optou por um jogo seguro, sem grandes aventuras, socorrendo-se da habilidade de Sadomba, Micas e Carlitos para perturbar a defesa adversária.
O Ferroviário pressionou, sim senhor, mas a aposta no futebol aéreo revelou-se ineficaz dada a estatura física dos defesas Marito, Fanuel e Calima. Resultado justo na tarde que Sadomba mostrou as suas qualidades para quem ainda duvidava da sua capacidade atlética.
O árbitro José Maria Rachide esteve bem e seguramente não será por ele que os nampulenses devem queixar-se. Talvez de Leonel, Zé e Hipo, que não acertaram a baliza quando deviam.
FICHA TÉCNICA
Árbitro: José Maria Rachide, auxiliado por Baltazar Hilário e João Abreu. Quarto árbitro: Samuel Chirindza
LIGA: Lama, Alex, Marito, Mack (Calima), Fanuel, Sulemane, Chico, Micas, Carlitos, Sadomba e Maurício (Alvim).
FER. Nampula: Sozinho, Matofa, Elídio, Joaquim, Stélio, Rodjas (Samuel), Hipo, Manecas (Rafael), Zuma, Zé e Leonel (Fedo).
Acção disciplinar: cartões amarelos para Joaquim, Elídio, Zuma e Maurício.
Custódio Mugabe
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