O alegado furto de que teriam sido alvo os jogadores da selecção egípcia de futebol na sexta-feira pode ter sido uma tentativa de esconder que os atletas foram afinal roubados por prostitutas, segundo dois jornais sul-africanos.
Esta versão foi contada a ambas as publicações por fontes anónimas da polícia sul-africana, e acrescentava que as autoridades estariam a interrogar os seleccionados egípcios sobre os acontecimentos de sexta-feira.
Os artigos sugerem que para evitar embaraços junto das famílias e justificar a perda de dinheiro na África do Sul, os jogadores teriam “inventado” que o dinheiro fora roubado dos seus quartos.
Hoje, a polícia apressou-se a desmentir que tenha interrogado os atletas ou que tenha intenção de o fazer, mas não desmente a versão apresentada pelos dois jornais.
Segundo o “City Press”, as suas fontes teriam confirmado não se terem registado quaisquer sinais de arrombamento nos quartos da delegação egípcia, revelando mesmo que as câmaras de circuito fechado do hotel teriam registado a entrada e saída de mulheres dos quartos nos quais alegadamente se verificaram os furtos.
Enquanto o presidente da federação egípcia reagiu acusando os media de “criarem um escândalo para os egípcios para desviar a atenção do verdadeiro problema, que é a segurança”, um porta-voz do Comité Organizador Local da Taça das Confederações e do Mundial 2010, Rick Mkondo, limitou-se a a firmar que assunto “está a ficar lúgubre”.
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