OS Los Angeles Lakers conquistaram o 15º título na NBA, vencendo (99-86) o jogo cinco da final do “playoff” diante dos Orlando Magic que, pese uma temporada sensacional, falharam no momento da decisão, escreve o jornal português Record.
Com um ataque sólido, Orlando liderou o primeiro período (28-26). E não fosse Kobe Bryant estar atento desde o começo e talvez os pupilos de Stan Van Gundy lograssem uma vantagem maior no final dos 12 minutos.
No segundo parcial, até aos 40-36, a partida continuava idêntica. Orlando jogava de forma colectiva e mesmo sem ter o poste Dwight Howard em jornada de franca inspiração, mostrava argumentos suficientes para alcançar o segundo sucesso na final. Só que, de repente, os Lakers elevaram o nível do seu jogo. Fizeram 16-0 em cerca de quatro minutos e, basicamente, o assunto resolveu-se.
A perder por 10 ao intervalo (46-56), Orlando precisava de encontrar energia suplementar para acreditar na reviravolta. E se foi verdade que rapidamente reduziram para cinco pontos de atraso, um triplo oportuno de Lamar Odom teve o condão de fazer despertar de novo a equipa de Los Angeles que, com classe, tratou de "sprintar" para o título.
À entrada do derradeiro parcial, os Lakers tinham 15 pontos de avanço. Bastava saber gerir a vantagem. E foi isso que fizeram, perante o evidente desespero dos Magic que, mentalmente, não recuperaram da derrota no embate anterior.
Os jogadores de Orlando, melhor que ninguém, sabiam que podiam ter chegado ao jogo cinco com a série empatada 2-2 ou mesmo com 3-1 a seu favor se recordarmos o lançamento falhado por Lee nos derradeiros instantes da partida dois. Porém, a realidade mostrava um cenário bem diferente: 3-1 para os Lakers. E isso, de forma bem visível, foi sempre um obstáculo adicional para a equipa da casa neste último compromisso da época.
Kobe Bryant, como de costume, foi a grande figura do embate, somando 30 pontos, seis ressaltos, cinco assistências, quatro desarmes de lançamento e duas bolas recuperadas. Mas, o resto da equipa soube auxiliá-lo nos momentos decisivos. Paul Gasol (14 pontos e 15 ressaltos), Lamar Odom (17+10), Trevor Ariza (15 pontos, oito dos quais no tal parcial de 16-0 que ajudou a resolver o jogo logo no segundo período) e Derek Fisher (13 pontos) foram outras peças essenciais.
Nos Magic, a má percentagem de lançamentos triplos (só oito conversões em 27 tentativas, sendo que nos últimos minutos marcaram três "tiros") e da linha de lance-livre (16-10), aliada ao fraco rendimento do “gigante” Howard (só 11 pontos e 10 ressaltos), impediram que a equipa pudesse conseguir algo mais.
A falta de discernimento, resultante da frustração dos atletas, ajudou a que a temporada não continuasse. Mas, a bem da verdade, é justo apontar, desde já, esta equipa como uma das potenciais candidatas para a próxima época
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