Se a FIFA queria fazer da Taça das Confederações um teste para o Campeonato do Mundo, que realiza-se no próximo ano na África do Sul, o exame parece estar a correr mal.
A revelação foi feita hoje pelo seleccionador brasileiro. Sem acrescentar grandes pormenores, Dunga afirmou que “houve um roubo no hotel”. Rodrigo Paiva, assessor de imprensa da selecção brasileira, acrescentou que desapareceu “um casaco” e “algum dinheiro” dos quartos do defesa Kleber e do fisioterapeuta Odir Carmo no hotel Centurion Lakehotel, em Pretória.
O assalto terá acontecido sexta-feira, quando a comitiva do Brasil participou num safari. Segundo Rodrigo Paiva, os responsáveis brasileiros já entraram em contacto com a polícia sul-africana.
Recorde-se que a comitiva egípcia já se tinha queixado de um assalto a alguns quartos do hotel onde está hospedada, em Joanesburgo. Um responsável da organização da prova referiu que “a segurança na Taça das Confederações é muito rigorosa” e que “ninguém pode entrar nos quartos sem autorização ou sem a devida acreditação” e o jornal The Independant on Sunday (citando um elemento da polícia) noticiou que os jogadores, que se queixaram do assalto, realizaram “uma festa” privada com direito a prostitutas. No entanto, este episódio com a selecção brasileira, volta a levantar muitas dúvidas sobre a segurança das selecções presentes na África do Sul.
Desde que escolheu a África do Sul para país anfitrião do Campeonato do Mundo de 2010, a FIFA tem sido alvo de críticas, sobretudo de países europeus, que alegam falta de condições de segurança no país.
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