O FERROVIÁRIO de Maputo adoptou a política de silêncio enquanto carrega baterias para o embate decisivo do próximo domingo, no Estádio da Machava, com o rival Desportivo.
Aliás, é compreensível que o Ferroviário não queira deitar os seus trunfos para este jogo em mãos alheias, assim como o seu adversário. Aliás, o provérbio português é claro: “o segredo é a alma do negócio”. E é isto que implicitamente ficou nas pequenas declarações de Chiquinho Conde à nossa Reportagem antes do treino de ontem, no campo do Ferroviário da Baixa.
INTENSIDADE E VELOCIDADE
Foi visível a preocupação de Chiquinho Conde em dotar a equipa de maior celeridade na abordagem do jogo, perfeição na execução do passe e frieza no momento de concretização. Face à importância deste jogo, o Ferroviário apresentou-se ontem com todo o seu “staff” e, da equipa usual, nenhuma ausência foi registada, sendo que todos os jogadores que integraram a Selecção Nacional no Torneio da COSAFA, no Zimbabwe, estiveram igualmente presentes, casos do guarda-redes Pinto, Danito Parruque, Momed Hagy, Whisky, Luís e Jerry.
Tudo ficou claro que não há nenhuma baixa na equipa principal, sendo que o guarda-redes Mahomed, Maurício, Tony Gravata, Jotamo, Butana, Artur Manhiça, Faife, Fredy, Mendes, Tchaka, Jair, Joca, Dário, Zabula também estiveram em acção.
O Ferroviário não terá ficado muito afectado com a paragem do Moçambola, uma vez que participou num torneio na Suazilândia, a convite de equipas locais, nomeadamente o Eleven Men e Mbambane Highlanders, às quais venceu por 5-1 e 1-0, respectivamente.
O torneio, que serviu para a inauguração de um pequeno estádio em Manzini, foi importante para os “locomotivas” manterem o ritmo competitivo, para além do facto de parte dos seus jogadores preponderantes terem participado no Torneio da COSAFA.
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