FICA hoje decidida, no Sudão, qual será a sexta selecção africana apurada para o Campeonato do Mundo de 2010, depois do Gana, Costa do Marfim, Nigéria, Camarões e África do Sul, este último qualificado automaticamente na condição de anfitrião, terem carimbado a passagem.
No último desafio, disputado sábado no Cairo, Egipto venceu por 2-0, numa partida que acabou degenerando em violência entre os adeptos das duas selecções, pelo que o jogo desta tarde é considerado uma autêntica “guerra”.
FANATISMO
A eliminatória entre Argélia e Egipto há muito que extrapolou as fronteiras da rivalidade. Entrou-se no campo do fanatismo, que levou, segunda-feira, à retaliação. Adeptos argelinos pegaram fogo e saquearam a sede da companhia aérea “Egypt Air”, na capital Argel. O edifício estava fechado e sem funcionários por já se temer o pior.
Segundo várias testemunhas, os distúrbios foram provocados por dezenas de adeptos argelinos furiosos. Arrombaram as portas, roubaram o que quiseram e no fim pegaram-lhe fogo. Esta não é a primeira vez, aliás, que adeptos argelinos têm atitudes de retaliação em relação ao Egipto.
No domingo à noite, a sede da Djezzy (uma empresa telefónica egípcia), também em Argel, foi atacada por centenas de pessoas, que roubaram e destruíram o edifício. Em Msila, também na Argélia, foram detidos oito jovens que atacaram vivendas numa zona conhecida por ser um bairro de cidadãos egípcios.
Mais de uma centena de egípcios, aliás, já abandonou a Argélia com receio de serem alvo da fúria dos argelinos. Recorde-se que todo este clima começou com o ataque dos adeptos egípcios ao autocarro da selecção argelina, na sexta-feira. Após o jogo (2-0 para os “Faraós”) vários adeptos argelinos foram atacados.
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