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terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
MOÇAMBOLA-2010 - Título não é uma utopia - Alex Alves, treinador do Ferroviário da Beira
ALEX Alves é a aposta da Direcção do Ferroviário da Beira para esta época. O técnico brasileiro ido do Textáfrica está agora sob maior pressão visto que orientará uma equipa habituada a trilhar outros caminhos.
No Moçambola, por exemplo, o representante da província de Sofala tem nos últimos anos se classificado do quinto lugar para cima. Na época passada não esteve tão bem, tendo se ficado em sexto lugar com 36 pontos, a três do Maxaquene. Mas em 2008 ficou na terceira posição e chegou a “cheirar” o título. É na linha da temporada 2008 que Alex Alves pretende percorrer. Lutar pelos lugares cimeiros, um pedido, aliás, feito pela direcção, mas nunca perdendo de vista a possibilidade de oferecer um título aos beirenses.
“A direcção do Ferroviário da Beira contratou-me e pediu-me que levasse a equipa aos cinco lugares da frente. Acho que é um projecto ambicioso, um novo desafio que pretendo agarrar com as duas mãos e lutar ao máximo, até porque tenho que justificar a minha contratação”, disse.
Afirmou estar feliz por ter assinado um contrato (uma época mais uma de opção) com os beirenses que no seu entender são um dos clubes mais organizados do país. “Estou feliz por estar numa equipa com objectivos mais ambiciosos. Pelo que pude observar tem uma boa estrutura que oferece condições para se desenvolver um bom trabalho”.
Todavia, o brasileiro defende que não será fácil formar um grupo forte pelo menos a curto prazo, visto que saíram algumas “pedras” fundamentais, como é o caso do seu melhor avançado, Tony, que se transferiu para o Maxaquene.
“Saíram alguns jogadores fundamentais. Tony, por exemplo, era uma pedra importante no ataque que não é fácil colmatar devido à escassez no mercado de bons avançados. Mas já conseguimos contratar dois jogadores sul-africanos e um brasileiro para o ataque que pensamos que irão dar conta do recado”.
Mushi, Tick (sul-africanos) e Tiago (brasileiro) são três dos avançados que irão servir o ataque dos “locomotivas” esta época. Para além destes, há o médio brasileiro Ângelo ido do Textáfrica.
Alex Alves afirma estar a trabalhar nesta altura com 30 jogadores, mas pretende reduzir para 25.
Refira-se que o Ferroviário da Beira realizou o primeiro jogo da época no fim-de-semana antepassado, frente ao Pipeline, tendo empatado a um golo. Falando sobre essa partida, o técnico sublinhou a falta de ritmo e entrosamento da equipa, aspectos que, segundo ele, serão aprimorados nos treinos.
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