AOS poucos, vamo-nos habituando aos rígidos métodos de segurança destes Jogos. Nos primeiros dias, era irritante andar quase de 100 em 100 metros com os braços no ar e a ser exigido como se de prisioneiro se tratasse.
Mas, enquanto estivermos neste evento, vamo-nos sujeitando a estes métodos de segurança, que até já criaram inquietações entre jornalistas, principalmente porque nos locais de jogos não é permitida a entrada de cigarros, mesmo que não seja para o consumo imediato. E, quando detectados pela vistoria, são imediatamente deitados fora.
No Centro de Imprensa, onde os homens da pena se concentram a maior parte do tempo, é permitido o acesso de cigarros, mas de isqueiros e fósforos não. Mesmo assim, têm que ser consumidos longe do local onde se situa o pavilhão de trabalho, para que os outros não fiquem prejudicados.
Alguns jornalistas irritam-se com isso, porque muitos deles fumam muito e vêem-se privados dos seus direitos. Alguns até dizem que não conseguem trabalhar sem tabaco. Imagino!
Devido a estes constrangimentos, um cigarro chega a ser consumido por três ou quarto jornalistas, num sistema rotativo, porque muitos deles regressam dos locais das competições já sem eles.
Esta é uma das pequenas histórias das várias que vou trazer no dia-a-dia dos Jogos, sempre que possível.
Gil Carvalho, em Nova Deli
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