quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Estádio Nacional pronto em Março ou Abril de 2010




AS obras de construção do Estádio Nacional decorrem a bom ritmo e ficarão concluídas dentro do prazo. Ou seja em Março ou Abril de 2010 estará erguida, na capital do país, mais concretamente no Zimpeto, a maior infra-estrutura desportiva construída até aqui no país. Esta informação foi avançada pelo Ministro da Juventude e Desportos, David Simango, no decurso da visita realizada ontem ao local onde será edificado o estádio que terá uma capacidade para 42 mil Maputo,
espectadores. 
 

Nesta altura decorrem a colocação das estacas que suportaram a parte das bancadas. Esta é a segunda fase depois de na primeira terem sido realizados trabalhos de remoção e nivelamento dos solos. 

A segunda fase, que compreende, para além da colocação de estacas, a construção de alvenarias, passeios, bem como elaboração de um plano-projecto em relação as vias de acesso ao Estádio Nacional, deverá ficar concluída em Março.

A segunda fase está também bem adiantada, o que enche de satisfação o titular da pasta da Juventude e Desportos, assim com os técnicos ligados à construção. Até ontem haviam sido colocadas, numa profundidade de 48 metros, 111 estacas das 450 que deverão estar “assentadas” naquele local.

A terceira e última fase compreende a construção do estádio que colocará várias etapa desde a construção dos pilares, das bancadas e da colocação da relva. A implantação de espaços verdes e construção de parques de estacionamento será também uma realidade. Entretanto, para que se dê início a esta fase derradeira, David Simango afiançou que virá material da China.

Acrescentou que a construção do estádio resulta de um contrato rubricado entres os governos moçambicano e chinês. No entanto, uma empresa de consultoria está a trabalhar com os aspectos inerentes às vias de acesso.

CIDADELA DESPORTIVA


 

Após a construção do estádio perspectiva-se a construção de um pavilhão multiusos, restaurantes e outras infra-estruturas que tornará aquele local naquilo que David Simango pretende ser a cidadela desportiva.

“Continuamos com a ideia de tornar este local na nossa cidadela desportiva. É desejo construir-se uma piscina olímpica, um pavilhão multiusos, restaurantes e ainda ter alguns bancos. Pensamos que isto é possível, pois dos 47 hectares disponíveis apenas serão ocupados 26. Ficaram assim 21 hectares para consumarmos o projecto”, disse. 
Sobre a qualidade da obra Simango referiu ser muito boa.  


CUMPRIMENTO DO PRAZO APESAR DO ATRASO


 

“HOUVE um atraso em relação à assinatura do contrato. Este deveria ter sido assinado em Dezembro do ano passado, mas devido a alguns problemas burocráticos, acabou se efectivando em Março. No entanto, este atraso não tem influenciado no andamento dos trabalhos e acredito que irá se cumprir com o prazo de conclusão da obra”, disse José Dava, director técnico da obra.

Dava afirmou que só foi possível recuperar os cerca de três meses de atraso graças à invejável disciplina profissional dos chineses e moçambicanos que têm trabalhado incansavelmente para acabar com a obra dentro dos prazos, ou quiçá antes do tempo previsto (Abril de 2009). 

Questionado quais eram as principais dificuldades que têm vindo a registar-se o responsável explicou: “Os trabalhos decorrem sem sobressaltos. No princípio notou-se algumas dificuldades devido à diferença de culturas entre moçambicanos e chineses, relativamente a língua e o modo de trabalhar. Mas nesta altura já estão adaptados uns aos outros e o trabalho decorre normalmente”.

Em relação às vias de acesso questão que parece suscitar maior preocupação, Dava disse que estão em análise várias alternativas. “Estamos a trabalhar com as instâncias competentes para se encontrar outras vias de acesso, para além da Estrada Nacional (EN1), aquela que será a principal via de escoamento de tráfego. Nesta altura temos uma alternativa certa que é da estrada circular da Grande Maputo com o percurso pela “Sebastião Mabote”, “Dom Alexandre”, que vai dar à Costa do Sol. Ainda estamos a estudar a hipótese de EN4 ser a segunda via alternativa”, disse.

O director técnico adiantou que estas vias serão muito importantes para o escoamento de tráfego sobretudo em dia de grandes jogos.  

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