segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Londres 2012: Zona VI quer 12 medalhas de ouro


Para o efeito, o pelouro do desporto da África Austral apelou para que os países da região adoptem medidas internas de modo a prepararem os seus atletas para os grandes eventos internacionais, de modo que até 2012 tenha atletas de nível mundial para, no mínimo, trazerem para a Zona VI 12 medalhas de ouro. 

Em jeito de balanço do encontro que reuniu os ministros e responsáveis pelo desporto na zona, o vice-ministro da Juventude e Desportos, Carlos Sousa (Dr. Cazé), disse que “em relação ao futuro foi claramente manifestado o desejo de colaboração com a Suazilândia, que é o próximo organizador dos jogos da região e o apoio à Zâmbia na organização dos Jogos Africanos de 2011. Não tratámos de assuntos relacionados com o Campeonato do Mundo de 2010, porque está devidamente tratado e está em bom andamento. Preocupámo-nos mais com a última reunião do Comité Executivo do SCSA (Zona VI). Vimos também alguns aspectos relacionados com a transformação do Conselho Superior do Desporto de África no âmbito da União Africana. 

A grande aposta da região, segundo Dr. Cazé, relaciona-se com a preparação dos atletas da região para os grandes embates internacionais, sobretudo os Jogos Olímpicos de 2012.

Há um conceito que foi aprovado pelo Secretariado Executivo, apresentado ao Conselho de Ministros. Eles chamam-no 12 por 12, isto é, a tentativa de que os países da Zona VI possam ganhar 12 medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos de Londres de 2012. E foi avançada uma série de propostas, nomeadamente a necessidade dos países membros assinarem memorandos de entendimento com o Centro de Alto Rendimento de Pretória. A necessidade do processo de educação também incluir a formação de técnicos ao alto nível e a necessidade de unirmos as sinergias da região para que cada país contribua dentro das suas possibilidades, com atletas de modalidades que julgar que têm possibilidades de prosperar. 

Agora competirá a cada país, internamente, aos comités olímpicos e às federações nacionais os movimentos associativos trabalharem com os seus governos para que possamos tirar o melhor proveito das sinergias existentes na região, não só na África do Sul, mas também no Lesotho, que está em processo de iniciar a construção de um Centro de Alto Rendimento em altitude. Digamos que há uma série de condições. Foi visto que também era necessário começarmos a pensar mais longe ainda, talvez em 2016. Mas não avançámos muito. Foi uma sugestão que foi agendada para os próximos encontros.

Questionado se Moçambique estaria preparado para enfrentar este desafio, uma vez que Mutola já está fora das competições oficiais, Dr. Cazé respondeu que isto tudo passa por um trabalho de organização. Temos que trabalhar com o Comité Olímpico, com as federações nacionais, com o Conselho Nacional do Desporto para que possamos tirar o máximo partido das sinergias existentes na região. Sabem que em Moçambique estamos todos preocupados com estes assuntos de 2012, com o futuro depois da retirada da grande atleta, Lurdes Mutola, mas para nós é um aspecto de continuação e que haja uma decisão clara para que avancemos em conjunto.

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