sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Cantoná assina pelo Maxaquene


O ALA-direito Cantoná, que representou durante alguns anos o Ferroviário de Maputo, assinou finalmente pelo Maxaquene, depois do insucesso nas negociações entre o Desportivo e o seu anterior clube para poder representar os alvi-negros.


Aliás, Cantoná já era tido como certo no Desportivo, mas acabou sendo o Maxaquene a ser mais flexível na resolução do problema que o atleta tinha com oslocomotivas, depois de partir com um empresário sul-africano para fazer testes no Chipre, onde acabou não tendo enquadramento,facto que lhe obrigou a regressar ao país.


O Ferroviário recusou-se a recebê-lo quando se aproximou do clube para a sua reintegração, exigindo 30 mil dólares que prometeu pagar pela desvinculação para jogar no Chipre, uma vez que o seu contrato com a colectividade ainda estava em vigor.

Não encontrando solução por parte do empresário que o levou ao Chipre, Cantoná aproximou-se do empresário Shaffe Sidat, a quem procurou apoio para a solução do problema, tendo este o aconselhado a pedir ao Ferroviário o seu enquadramento num outro clube, com o qual se negociaria o pagamento do valor cobrado ao atleta pelos locomotivas.

O primeiro clube com quem o atleta negociou, pela mão de Shaffe Sidat, foi o Desportivo, que, no entanto, não foi flexível na resolução do problema. Feito isto, as negociações foram com o Maxaquene, que rapidamente acedeu às condições postas na mesa para que o jogador assinasse pelo clube, nomeadamente o pagamento dos 30 mil dólares de indemnização e posterior desvinculação do atleta dos locomotivas.

Aliás, com as negociações feitas entre Shaffe Sidat, Maxaquene e Ferroviário, foi possível reduzir o valor da indemnização para 10 mil dólares, que serão pagos pelo empresário e o clube tricolor.

De salientar que Cantoná era representado por Shaffe antes de se aventurar para o Chipre, pela mão de um empresário sul-africano. Sidat contou que foi uma dura batalha visando trazer Cantoná ao convívio futebolístico nacional, porque, para além dos 30 mil dólares de indemnização exigidos pelo Ferroviário, o atleta estava, dentro do acordo com os locomotivas, proibido de representar equipas como Desportivo e Maxaquene. Estava apenas autorizado a filiar-se aos Ferroviários de Nampula e da Beira ou ao Matchedje.

Este é o culminar de uma luta que vem desde Novembro, em que ficamos à espera da resposta do Desportivo, que tentou as vias que encontrou, mas sem conseguir a solução do problema. Feito isto, Cantoná pediu-me para que negociasse com o Maxaquene, com o qual encontramos uma solução.

De salientar que Cantoná, 26 anos de idade e cujo nome oficial é Alcides Viegas Chihono, ficou oito meses sem representar nenhum clube, devido a este caso.

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