quarta-feira, 25 de março de 2009

Jogo Moçambique X Nigéria : A ordem é atacar

O SELECCIONADOR nacional, Mart Nooij, quer uma equipa ofensiva e destemida no domingo e avisou aos jogadores: “quem tem medo que fique em casa”, porque não haverá espaço para os fracos, mas sim para aqueles que estão determinados para a luta e vitória no embate com a Nigéria.

O SELECCIONADOR nacional, Mart Nooij
O técnico holandês advertiu para que o factor Nigéria seja posto de lado e que prevaleça no conjunto a ideia de que “em casa mandamos nós”, como tem sido regra desde que está à frente dos “Mambas” há mais de dois anos.

Mart Nooij manifestou confiança e frisou que o essencial é que os “Mambas” dêem o máximo que podem. “Quem manda nesta casa somos nós…, vamos atacar estes “gajos!”, frisou.

O técnico reconheceu, porém, o valor do adversário, atendendo que é uma das cinco melhores selecções da África e que no passado fez seis jogos e não perdeu nenhum, tendo apenas sofrido um golo. Advertiu, porém, que estes registos não devem deixar a equipa estremecida.

“Devem, sim, oferecer-nos maior atenção e não termos sono ou medo, de modo que enfrentemos a Nigéria como o fizemos com a Costa do Marfim. Sabemos qual é o valor real do adversário e que vem para este jogo sem medo, mas os dados que temos devem ajudar-nos a ter atenção, precauções e agirmos para contrariar o seu favoritismo e a sua grandeza”, salientou.

Algo que inspira Mart Nooij é o facto de os “Mambas” terem tido bom desempenho frente a grandes equipas nos últimos dois anos.

“Queremos ter em campo jogadores em condições de entrar para a luta. Não podemos deixar o adversário fazer o seu jogo. Aliás, isto é regra para todos os nossos jogos internacionais. Temos que reduzir os pontos mais fortes do adversário e conturbá-lo”, anotou.

Mart Nooij destacou o facto de os “Mambas” contarem com alguns jogadores que podem fazer diferença no jogo ofensivo da equipa, casos de Dominguez e Genito, que se desdobram com alguma flexibilidade no meio-campo, e acreditar na defensiva.

“Temos uma defesa forte e um meio-campo equilibrado e se tudo reflectir-se como esperamos em cada sector, teremos uma equipa estável”, desejou, ajuntando adiante que “se tivermos 50 mil espectadores dentro do Estádio e os 20 mil lá fora será óptimo para a nossa selecção”.

O seleccionador nacional salientou que cada um dos seis jogos que os “Mambas” realizarão nesta fase de grupos deve ser encarado como uma final e que só no final deverão ser feitas as contas sobre a posição que teremos ocupado.

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