Legalização da FMN: Comissão corre contra o relógio

A COMISSÃO Administrativa da Federação Moçambicana de Natação (FMN) vai ter que prorrogar o mandato para concluir a elaboração dos estatutos para a sua respectiva aprovação.

O mandato da comissão, que vigora desde finais do ano passado, termina em finais deste mês e ainda há muito trabalho por fazer, nomeadamente a apreciação das propostas recolhidas das associações que deverão ser incorporadas no documento.

Posto isto, aquele órgão convocará a assembleia geral para a aprovação dos estatutos e a seguir anunciará a realização das eleições para novos corpos gerentes.

A FMN não funciona desde 2007 devido à crise directiva que se instalou após a demissão de Mussagy Jeichande do cargo de presidente da FMN e que culminou com a nomeação de uma direcção interina liderada por Yolanda Mussá, que era uma das vice-presidentes da instituição.

No ano passado criou-se uma comissão eleitoral para preparar e convocar novas eleições, que acabaram sendo impugnadas devido às irregularidades detectadas no processo que culminou com a eleição de Yolanda Mussá para cargo de presidente da instituição.

A comissão reúne-se hoje para analisar os processos visando a elaboração dos estatutos e apreciar as contrapropostas apresentadas pelas associações para sustentar a produção de um documento final. Uma vez concluído este processo, aquele órgão preparará e convocará a assembleia-geral para a aprovação dos estatutos e apreciação do relatório financeiro da comissão. Depois disso, convocará as eleições.