quinta-feira, 5 de novembro de 2009

MOÇAMBOLA-2009 - Não vamos dar ouro ao bandido - Chiquinho Conde, treinador do Ferroviário

CHIQUINHO Conde voltou a vincar que depois de tudo o que o Ferroviário conseguiu fazer na presente edição do Moçambola não há espaço para dar o ouro ao bandido, recordando a sua anterior declaração de que “não vamos morrer na praia”, o que implicitamente quer dizer que os “locomotivas” não esperam outra coisa senão a conquista do título no embate com o Desportivo.

 Não vamos dar ouro ao bandido - Chiquinho Conde, treinador do Ferroviário
O técnico recordou que o Ferroviário estava a sete pontos da Liga Muçulmana, na altura líder, quando ele assumiu o comando técnico, realçando que a equipa sofreu tanto que não pode vacilar neste momento em que tem quase o “pássaro nas mãos”.

Chiquinho Conde não assumiu o favoritismo, mas anotou que o Ferroviário se sente mais confortado em termos de classificação do que antes, facto que lhe faz crer na possibilidade de a sua equipa concretizar o objectivo que persegue.

Ajuntou que se sente feliz por chegar a uma final que pode vir a ganhar.

Quanto à expectativa à volta do jogo, Chiquinho sublinhou que as finais são para ganhar e que o Desportivo é livre de pensar da mesma maneira.

“Pelo percurso que fizemos estamos melhor do que antes. Há grande expectativa no público e este jogo constitui um bom atractivo para os amantes de futebol e caberá aos artistas explanarem em campo o que sabem”, comentou.

O único receio de Chiquinho Conde, apesar de ter todo o seu plantel saudável, é que a equipa não renda o desejado.

Confrontado com o facto de o Desportivo ter-se saído bem frente ao Ferroviário nalgumas finais, Chiquinho Conde respondeu que as estatísticas não lhe dizem nada.

“Para mim, as estatísticas valem o que valem. Encaro este jogo com maior tranquilidade”.

Questionado se o facto de o Ferroviário ser campeão em título não lhe criava alguma pressão, aquele técnico afiançou que a pressão sempre acaba havendo, mas defendeu que o mais importante é concretizar o objectivo que se persegue, que é o da conquista do campeonato.

“Quem vai à guerra é para ganhar, mas em nenhum momento o inimigo vai ensinar como ganhar. Temos é que estar preparados”, frisou.

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