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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
CAN-2010 - Ahamed Hassan corre para melhor marcador e jogador
HÁ dias assim, que ficam na memória para contar aos netos. E Ahamed Hassan irá guardar para sempre, no seu álbum de recordações, o dia 25 de Janeiro de 2010.
Na segunda-feira era, por si só, uma data especial, já que o experiente médio de 34 anos iria assinalar a 170ª internacionalização, tornando-se o futebolista com mais jogos internacionais pelo Egipto.
Mas, se a isso juntarmos três golos, um dos quais na própria baliza e outro "fantasma", na vitória por 3-1 frente aos Camarões, que valeu a qualificação para as meias-finais CAN, então, o quadro não podia ser mais “louco” para este egípcio que é de facto um sério candidato a melhor jogador e marcador da prova. Ahamed Hassan soma três golos, os mesmos que Flávio, de Angola e Keita, do Mali, já eliminados.
O início de jogo até não parecia nada prometedor para o Egipto e para Hassan, que aos 25 minutos, ao tentar cortar o lance após um pontapé de canto (um dos muitos que os Camarões beneficiaram ao longo da partida), cabeceou a bola para a sua própria baliza, colocando o adversário em vantagem. Aos 37, no entanto, o médio do Al-Ahly penitenciou-se ao marcar o golo do empate, resultado que não sofreu alterações até ao final dos 90 minutos.
Veio o prolongamento e com ele o segundo golo do Egipto, desta vez apontado por Mohamed Nagui (91 minutoos). Mas o agora jogador egípcio mais internacional (ultrapassou Hossan Hassan, que tem 169 jogos pela selecção) não quis dar por encerrado o seu recital sem mais um golo. Ou melhor, um “golo-fantasma”: Hassan marcou um livre directo aos 94 e o guarda-redes camaronês desviou a bola para a barra, sem que esta ultrapasse a linha de golo.
Após o final da partida, Ahmed Hassan, que fora substituído aos 118 minutos para receber os aplausos dos adeptos, numa altura em que os Camarões jogavam com dez por expulsão de Chedjou, foi “aclamado” herói pelos companheiros de equipa e vestiu a camisola com o número 170.
O jogador egípcio está agora a 11 internacionalizações dos recordistas mundiais Al-Deayea, da Arábia Saudita, e Claudio Suárez, do México.
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