segunda-feira, 27 de abril de 2009

Há “barulho” no Maxaquene!

TUDO indica que no Maxaquene algumas coisas vão ser resolvidas a muros. Se por um lado há uma ala que defende a continuação da actual direcção, por outro, há a outra que quer ver acomodados os seus interesses.

Momed Rafidine Presidente do Maxaquene(a direita)
Estamos a falar da Assembleia Geral da colectividade que sábado não chegou ao fim, porque, por um lado, os sócios queriam ver a evolução da equipa (perder!) diante do HCB e, por outro, porque o assunto das infra-estruturas não se podia esgotar em um dia sequer.

Já estava previsto que a assembleia do Maxaquene não tivesse um desfecho no último sábado por razoes que se prendem com a venda das infra-estruturas, algo polémico que pode, em algum momento, conhecer o seu revés, até porque a lista de consenso que choca com os estatutos pode não e nunca ser viável. Até porque no final do encontro, o presidente da Assembleia-geral, Abdul Carimo, deixou claro que as eleições têm que se realizar antes do dia 15 do próximo mês, antes (nem sabíamos) da assinatura final do documento que confere a passagem para outrém das infra-estruturas já vendidas (!) – estamos a falar do campo de futebol.

Hoje vai se proceder à deposição do Regulamento Eleitoral e a proposta da alteração dos estatutos, para que no dia 9 sejam discutidas as questões pendentes a seu respeito.

Segundo Abdul Carimo, no próximo dia 9 será avaliada a situação actual do clube (relatórios de conta e de actividades) e o Regulamento Eleitoral e o Estatutos, que, por sinal, já foram publicados no Boletim da Republica.

Em linguagem muito simples, Abdul Carimo disse que “os sócios acumularam muitos problemas, que deverão ser resolvidos na totalidade. E quero que as eleições decorram antes do dia 15, antes da assinatura definitiva do contrato da venda de infra-estruturas, porque tudo indica que os interesses dos sócios apresentados na assembleia de 2008 não estão acomodados”.

No final do reunião do último sábado, já nos corredores, alguns apoiantes do actual presidente aventavam a hipótese de romper com a lista de consenso que colocava o ex-PCA dos Aeroportos de Moçambique, Cossa, como presidente, e Rafindine como vice.

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