Os “locomotivas”, treinados por Ozias Fumo, celebraram com júbilo a sua transição para o Moçambola, depois de somar 13 pontos, mais um que o seu directo perseguidor, por sinal o Desportivo também de Nacala que, mesmo vencendo o Sporting de Nampula, fora de portas, não conseguiu almejar o direito de ir ao Campeonato Nacional da primeira divisão.
Fazendo um breve rescaldo daquilo que foi a “poule”, referir que a subida do Ferroviário de Nacala não pode sofrer qualquer tipo de contestação, pese embora, as previsões iniciais indicavam que o Sporting de Nampula era o mais favorito, mas durante o decorrer da prova esse favoritismo foi-se diluindo, senão vejamos: o próprio sorteio foi-lhe madrasta, pois toda a primeira volta jogou fora de casa, onde averbou duas derrotas, uma com o Ferroviário na primeira ronda e a segunda com o Desportivo, no polémico jogo da prova. Mesmo com uma vitória em Lichinga não foi suficiente, pois ao entrar para a segunda volta permitiu um empate a zero com os “locomotivas”, o que veio complicar se não mesmo esfumar a sua aspiração.
O Desportivo de Nacala, por seu turno, depois de uma primeira volta cem por cento vitoriosa, entrou para a segunda com uma derrota inexplicável (?) diante do até então bombo de festa, o Chikweti de Lichinga, para logo a seguir “apanhar” com o Ferroviário.
O Chikweti Resort fez nesta prova aquilo que lhe competia, honrar o seu nome, pois a participar pela primeira vez não se podia pedir mais que aquilo que fez. Aliás, pode-se orgulhar que saiu desta prova conhecendo o sabor de uma vitoria, conseguida, como dissemos, diante do Desportivo de Nacala.
Na classificação final, o Ferroviário somou 13 pontos e foi seguido pelo Desportivo com 12. Na terceira posição ficou o Sporting com sete e na cauda o Chikweti Resort com três pontos.- LUÍS NORBERTO
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