Chababe Amade Chababe referiu-se ao maior entrosamento da equipa e consistência nos sectores devido a certas fragilidades que se denotam resultantes da falta de disciplina táctica e experiência nalguns jogadores do grupo que disputaram o Torneio da FESA.
O técnico mencionou o facto de a equipa não ter estado na sua máxima força com ausência de jogadores preponderantes, casos de Rivaldo e Aguiar, do Sporting de Portugal, Fadil, do Estrela da Amadora também de Portugal (todos juniores), Zé Luís, no Egipto, Hilário Madeira, no Excellence School Academy, da África do Sul, João Mazive, do Chingale, Manuel Wetimane, Atlético Muçulmano, entre outros.
Contudo, o técnico destacou o grau de empenho da equipa que, no seu entender, não pode ser considerado negativo, ajuntando que a arbitragem, inteiramente caseira, não foi imparcial, ao invalidar o golo de empate frente às Maurícias, no primeiro encontro, que poderia ter ajudado a levar a equipa para a final.
“Penso que a prestação foi boa, ganhámos um novo ritmo competitivo, sobretudo com adversários que podemos enfrentar duma ou doutra forma no futuro, particularmente no Torneio da Cosafa. Já temos meio caminho andado, porque conhecemos alguns dos nossos adversários mais fortes neste torneio, como é o caso de Angola”, frisou.
Salientou que os “Mambinhas” não deixaram os seus créditos em mãos alheias, tendo trazido para a honra dos moçambicanos a medalha de bronze, com a vitória sobre a Suazilândia (2-0). Os suázis haviam sido derrotados pelos angolanos por 3-1, adversário que escolheram de forma aleatória, uma vez que o sorteio foi feito sem a presença dos outros participantes. Aliás, as selecções convidadas só conheceram os seus adversários no Aeroporto de Luanda, altura em que igualmente receberam o regulamento da prova.
Entretanto, os “Mambinhas” vão entrar numa preparação mais intensiva a partir da próxima segunda-feira. Os Sub-20 trabalharão duas vezes por dia de segunda-feira até 30 de Novembro. O estágio inicia-se no dia 26.
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