A eliminatória da Taça do Rei tinha começado com um 3-2 a favor dos bascos em Irun há duas semanas e a equipa de Schuster estava obrigada a vencer para seguir para a quinta ronda. Começou mal. Aos 14 minutos, o Real Unión festejava o seu primeiro golo: cruzamento ao segundo poste, Michel Salgado hesita e Abasolo atira forte, sem hipóteses para Dudek.
Os bicampeões espanhóis demoravam a reagir, mas o 1-1 chegava aos 36 minutos por Raúl, com o primeiro de três remates certeiros. Um chapéu de cabeça ao guarda-redes adversário, que ficou a meio caminho depois de jogada de Marcelo. Intervalo. Havia 45 minutos mais para jogar melhor.
Não foi o que aconteceu. Aos 49, o inacreditável 1-2. Buraco enorme no miolo, que Salcedo não desperdiçou para bater Dudek pela segunda vez. O Real, ferido, reagia logo a seguir: Sneijder para Saviola, Saviola para Raúl e era só empurrar. 2-2.
Agora só dava Madrid. O jovem Bueno, entrado aos 60 para o lugar de Drenthe, acertou oito minutos depois, um forte remate em zona frontal, fazendo a bola entrar pela terceira vez na baliza rival. A eliminatória estava igualada, só faltava mais um e chegaria, por intermédio de Raúl, após simulação de Bueno. Faltavam 14 minutos para os 90 e os “merengues” só tinham de aguentar. Pela primeira vez estavam na frente da eliminatória.
Aconteceu o inesperado. Minuto 90. Eneko Romo cabeceou para o golo da sua vida. 4-3, caía o gigante.
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