terça-feira, 11 de agosto de 2009

Porto festeja 16ª Supertaça

O FC PORTO venceu domingo o Paços de Ferreira por 2-0, em Aveiro, e conquistou a 16ª Supertaça Cândido de Oliveira do seu historial. Ernesto Farías, após “brinde” de Cássio, e Bruno Alves apontaram os golos do triunfo portista na segunda parte.

O FC PORTO venceu domingo o Paços de Ferreira por 2-0
O P. Ferreira apresentou-se no “Municipal” aveirense já com quatro jogos oficiais disputados – nas pré-eliminatórias de acesso à Liga Europa – e o bom ritmo competitivo da equipa de Paulo Sérgio foi notório na primeira parte.

Exibição desinibida e com fluidez na troca da bola colocou sérias dificuldades ao FC Porto, e poderia ter resultado em golo em duas ocasiões, por Baiano (3) e Cristiano (8).

Os tetracampeões nacionais, que disputavam em Aveiro o seu primeiro compromisso oficial da época – após cinco vitórias, um empate e uma derrota nos jogos de preparação – entraram no jogo estranhamente apáticos e sem capacidade para reagir à dinâmica pacense. “Rasgos” individuais de Hulk (22) – concluído com remate de Belluschi – e Varela (23) quebraram a inércia azul-e-branca e obrigaram Cássio a dizer “presente”, dando início a período de supremacia que seria expectável desde o pontapé de saída.

Jesualdo Ferreira lançou Farías para a segunda parte, em detrimento de Belluschi, e a aposta revelou-se certeira. O avançado argentino precisou apenas de 14 minutos para fazer funcionar o marcador, aproveitando da melhor maneira “brinde” de Cássio – o guarda-redes brasileiro quis recrear-se com a bola em zona proibida e... foi buscá-la ao fundo das redes.

O golo foi rude golpe para o Paços, que se eclipsou enquanto equipa aguerrida e personalizada. O FC Porto agigantou-se e dispôs de várias ocasiões para dilatar a vantagem, o que acabou por acontecer ao “cair do pano”, com um cabeceamento fulgurante de Bruno Alves.

MOURINHO PERDE COM A LÁZIO

O Inter de Milão perdeu sábado com a Lazio por 1-2, em Pequim, no jogo que decidiu a Supertaça italiana. A equipa de José Mourinho foi superior, dispôs de um sem-número de ocasiões de golos mas acabou derrotada.

A “avalanche” ofensiva do Inter, sobretudo na segunda parte, foi incrível, sucedendo-se os lances de perigo junto da baliza do conjunto romano. Os pupilos de Mourinho encostaram o adversário “às cordas” e tudo fizeram para desfazer o nulo.

A Lazio acabaria por ganhar vantagem no marcador por intermédio de Matuzalem, na sequência de um livre apontado para a área e com uma grande dose de sorte à mistura – a bola encaminhou-se para a baliza depois de embater na face do jogador “laziale”. Três minutos volvidos, a equipa da capital voltaria a chegar ao golo, agora por Rocchi, através de um “chapéu” de belo efeito a Júlio César.

Mesmo a perder por dois golos, a equipa de Mourinho nunca se rendeu e manteve a baliza da Lazio sob constante perigo. Eto’o, com uma “bomba” na área após passe de calcanhar de Bolatelli, fez o 1-2 e devolveu a esperança aos “nerazzurri”, que ainda festejaram um segundo golo de Milito. O lance, contudo, foi anulado por fora-de-jogo de Eto’o, que fez um ligeiro desvio na bola antes desta se encaminhar para o fundo das redes.

O técnico português falhou assim a conquista do seu terceiro troféu italiano, depois de ter arrecadado a Supertaça de 2008, frente à Roma, e o scudetto em 2008/09.

… E NA INGLATERRA O CANECÃO FOI PARA O CHELSEA

A época não podia ter começado da melhor maneira para Carlo Ancelotti, conquistando a Supertaça ao Manchester United. Golos de Nani e Ricardo Carvalho em partida resolvida nos penaltes (2-2 aos 90m, 4-1 nas grandes penalidades).

Depois de um empate a dois golos ao fim de 90 minutos, foi necessário recorrer a grandes penalidades, com o Manchester a falhar por duas vezes.

Nani, logo aos 10 minutos, com um excelente remate de longe após jogada individual, marcou o primeiro golo. O Manchester controlou bem toda a primeira parte, apesar de esforços de Essien e Malouda para chegar ao empate.

O empate chegou aos 52, por Ricardo Carvalho, a marcar de cabeça e a aproveitar a má saída do guarda-redes Foster. Vinte minutos depois, o Chelsea colocou-se em vantagem pela primeira vez, com Lampard a marcar após ser servido por Drogba, num lance contestado pelos jogadores do Manchester por alegada falta de Ballack sobre o defesa Evra.

Já no tempo de compensação, Rooney fez o empate, isolando-se pela esquerda a passe de Giggs. Apito final e equipas ao centro, para os penaltes.

Lampard não falhou o primeiro remate, enquanto Giggs permitiu a defesa de Cech. Ballack também não falhou para o Chelsea, Carrick fez o primeiro para o Manchester. Drogba marcou igualmente e Evra rematou fraco, com Cech a agarrar. Por fim, Kalou bateu Foster e foi tempo de festa para os blues. (Textos e Foto da Redacção de A Bola).

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