A LEI do mais forte acabou por imperar, ontem, nos quartos-de-final da Taça de Moçambique em futebol.
Com a festa a ser o denominador comum nos quatro campos onde se disputaram os desafios, o campeão Ferroviário de Maputo foi ao histórico campo do Incomáti derrotar o Clube de Gaza por uma bola sem resposta, numa tarde em que a vila de Xinavane se vestiu de gala para receber este encontro, fazendo recordar os bons velhos tempos da década de oitenta quando a turma local do Incomáti era uma das referências do futebol nacional.
No Chiveve a emoção e a sede do ressurgimento do “dinossauro” Têxtil do Púnguè acabaram por ser reduzidos a pó pelo pragmatismo do Costa do Sol, que não se poupou a esforços, ganhando categoricamente por 4-1. Também em Nampula, a continuação da festa da cidade foi “estragada” pelo Atlético Muçulmano, detentor da Taça de Moçambique, que no Estádio 25 de Junho venceu o Ferroviário local por 1-0.
Decisão através de pontapés da marca de grande penalidade aconteceu no campo do Desportivo de Tete, no encontro entre HCB de Songo e Ferroviário da Beira, em virtude da igualdade 1-1 no final do tempo regulamentar e do prolongamento. Nos penaltes, os beirenses levaram à melhor, triunfando por 4-2.
Uma grande final entre Costa do Sol e Ferroviário de Maputo? Eis a questão que se coloca, pois nas meias-finais, a 3 e 4 de Outubro, estes dois conjuntos são favoritos, com os “canarinhos” a receberem o Atlético Muçulmano e os “locomotivas” a enfrentarem os seus homónimos da Beira.
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