quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Barcelona quebra recordes

O TERMO “Dream Team” ganhou tons azul-grená nos anos 90, homenageando o Barcelona criado no tubo de ensaio de Johan Cruyjff. Era a equipa de Romário, Stoitchkov, Laudrup e Koeman.

O Barcelona era a equipa de Romário, Stoitchkov, Laudrup e Koeman
Uma equipa que, nas palavras do seu técnico, até podia sofrer quatro golos porque marcaria cinco. E o que verdadeiramente distinguia a formação catalã é que estas palavras não eram mera fanfarronice do holandês. Ao poderio ofensivo do tridente Laudrup-Romário-Stoichkov, juntava-se, quando necessário, o pontapé canhão de Koeman, um dos centrais mais goleadores de sempre.

Mas o “Dream Team” está a ser ressuscitado por um treinador que conhecia por dentro a equipa de sonho dos anos 90: Pep Guardiola era o cérebro que equilibrava, dentro de campo, os génios goleadores. Hoje, na sua primeira temporada como técnico do “seu” Barcelona, o reservado Guardiola assombra a Europa com uma equipa que, a um novo tridente ofensivo (Eto’o-Henry-Messi), junta jogadores como o médio Xavi, um dos mais rigorosos passadores da Liga, ou Puyol, um central duro mas efectivo.

Eusébio Sacristan, médio de combate do Barça de Cruyjff e ex-adjunto de Rijkaard na equipa técnica anterior, explica em artigo do “El Mundo” os paralelismos entre o Barcelona de Guardiola e o dos anos 90, em que jogou, sintetizando: “Talvez a única diferença seja que nós alinhávamos com três defesas, embora na equipa actual Dani Alves (o lateral-direito) jogue muito mais no meio-campo adversário que no seu próprio.”

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