O GOVERNADOR da Zambézia recomenda os clubes de Quelimane a melhor rentabilizarem o seu património, de forma a meterem mais dinheiro nos seus cofres e como meio para resolverem a crise financeira que enfrentam.
Além disso, aconselha o governador, os clubes devem melhorar a sua organização interna, para poderem gerir o dinheiro resultante das contribuições dos seus sócios e da exploração do património.
A legalização é outra recomendação avançada pelo governante. Os clubes tradicionais de Quelimane possuem infra-estruturas de fazer inveja, como campos de jogos, restaurantes, sala de cinema, vários compartimentos transformados em estabelecimentos comerciais, bombas de combustível, entre outros. Caricato, porém, é o facto de esse património ter sido arrendado por alguns membros das direcções, que fixaram os valores de aluguer a seu bel-prazer. Dito por outras palavras, fixaram tais preços, extremamente baixos, para serem eles próprios a arrendar.
Carvalho Muária entende que os sócios não se podem redimir da responsabilidade de encontrar soluções para os problemas que os seus clubes enfrentam. Por causa disso, muitos sócios se afastam quando deviam ser eles próprios a organizar. Os donos dos clubes são os sócios, e um sócio que ama o seu clube não pode ficar a assistir ao desmoronamento do clube, quando ele é parte da solução do que mais gosta, disse.
Quanto à não qualificação do Ferroviário de Quelimane para o Moçambola-2009, Muária manifestou profunda preocupação e disse não encontrar motivos que tenham deitado abaixo o sonho de se ter o Campeonato Nacional de Futebol na Zambézia. O Ferroviário tinha tudo à sua mercê para se qualificar. Não sei porque razão as coisas sempre se complicam no último jogo.
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