terça-feira, 23 de junho de 2009

Lançada terceira edição: “Básquete Show” já corre nas veias

É COMO o sangue que corre nas veias. É assim o Básquete Show/Mcel; apossa-se do corpo e da alma de quem assiste e repentinamente a pessoa se vê envolvida e contagiada pelo espectáculo brioso e emocionante, só ao alcance de grandiosos eventos.

É assim o Básquete Show/Mcel; apossa-se do corpo e da alma de quem assist
Quem acorreu na tarde de sábado ao pavilhão do Maxaquene para assistir ao arranque da terceira edição do mega-evento juvenil da bola ao cesto terá, certamente, sentido na pele esses momentos de puro êxtase. Apesar de se tratar do lançamento da sensacional prova, não havia espaço para uma “agulha” sequer. A um ritmo supersónico, as pessoas, na sua maioria crianças, foram preenchendo as bancadas do “Maxaquene” deixando-as a rebentar pelas costuras.

O evento começou com o desfile das 12 escolas participantes, nomeadamente Matola, Polana, Estrela Vermelha, Josina Machel, Noroeste 1, Francisco Manyanga, Zedequias Manganhela, Eduardo Mondlane, Laulane, Sul-Africana, Zona Verde e Quisse Mavota.

Um dos momentos mais altos aconteceu quando Sidzaquiel Matlombe, a jovem cantora dos Kapa Dêch, entoou o “Pátria Amada”, o Hino da República de Moçambique. Houve ainda espaço para a apresentação da Dama do Bling, mestre de cerimónia, e Denny Og e MozDance, que levaram os espectadores à “loucura”.

É enorme a festa que se vive nas bancadas (F.Laice)
NEM A FEIJÕES FACILITAM

Como não podia deixar de ser, houve lugar a espectáculo dentro do rectângulo do jogo. Afinal este é o principal motivo de todo este movimento. Estavam agendados dois jogos entre as quatro primeiras classificadas da edição passada.

A Escola Secundária da Matola (vencedora de 2008) defrontou a Francisco Manyanga, enquanto a Noroeste 1 mediu forças com a Polana. Estas partidas serviram sobretudo para aguçar o apetite dos fãs do “Básquete Show”, já que arranca a sério no sábado.

Mas mesmo a feijões notou-se uma Matola muito forte que não facilitou e triunfou com toda a naturalidade, por 39-21.

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