quarta-feira, 17 de junho de 2009

TAÇA DE MOÇAMBIQUE - Matchedje representa Zambézia na fase zonal

AO vencer o 1º de Maio por duas bolas a uma, o Matchedje de Quelimane, ganhou o direito de representar a província da Zambézia na fase nacional da Taça de Moçambique.

O MATCHEDJE quebrou o silêncio. Era até agora a única equipa das da cidade de Maputo que irão disputar o Moçambola-2009
No jogo da final a nível da província da Zambézia, os “militares” conseguiram o feito histórico através de dois preciosos tentos apontados na segunda metade do prédio. Contra todas as expectativas em torno do jogo, a turma “militar” foi bastante arrojada perante o teórico favoritismo do 1º de Maio.

Quando o jogo começou quase o Matchedje potenciou aspectos defensivos para neutralizar as investidas do adversário. Muitos lances de contra-ataque gizados pelo 1º de Maio encontravam uma cortina defensiva bastante coesa, onde os papéis de Tchetchu, Mingo, Sousa e Benziro, no meio campo, foram equivalentes para neutralizar o eixo atacante do adversário.

Mesmo assim, aos vinte e três minutos da primeira parte, Babugy violou a baliza dos “militares” através de um forte remate, fazendo anichar o esférico na baliza defendida por Lugiu. Foi um autêntico “balde de água fria” para uma equipa que estava a defender se bem e de vez enquando saia do seu reduto mais recuado para incomodar a defensiva contrária.

Depois deste golo, o jogo entrou numa fase menos boa com os jogadores de ambos os conjuntos a actuarem com bastante nervosismo. Foi um autêntico “ping pong” até ao final dos primeiros quarenta e cinco minutos.

Na segunda metade, Vasquinho, o treinador “militar” operou algumas substituições para imprimir maior agressividade ao sector atacante. Saiu Faizal e entrou Correia Mendes que na sua segunda aparição no reduto do adversário igualou a partida para o delírio de milhares de almas vivas que estiveram no campo dos “locomotivas” de Quelimane.

Uma nova página estava aberta na história deste jogo. O favoritismo do 1º de Maio diluiu-se completamente. O treinador José Lobo teve que ficar maior parte do tempo a orientar o jogo de pé, mandando ordens para o campo. Mesmo assim, continuavam os “militares” mais galvanizados e com muita astúcia atacante. Aos trinta e nove minutos, Kil, do Matchedje, fez o segundo tento que aniquilo por completo as aspirações do 1º de Maio conquistar a taça como era sua pretensão.

A partir daqui, os “militares” controlaram o jogo até ao final e nalgumas vezes simulavam lesões constantes, o que obrigou Daniel Viegas, o juiz principal da contenda, a usar o cartão amarelo para disciplinar os jogadores.

Daniel Viegas realizou um bom trabalho. Foi coadjuvado nas suas funções por Domingos Manico e Renato Cândido. O quarto arbitro foi Eugênio de Sousa.

MATCHEDJE: Lugiu; Tchetchu, Mingo, Sousa, Benziro, Faizal (Correira Mendes), Jeque ( Armando) Domingos, Vitchu, Kil e Lizara.

1º DE MAIO: Elias; César, Zeca, Sergito, Babugy, Teles, Vino, Simon, Master, Danilo (Sande) e Frio.

Jocas Achar

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