sexta-feira, 19 de junho de 2009

Na sua função aglutinadora do movimento associativo: CND deve ser mais interventivo - defende o seu novo presidente, Eugénio Chongo

CHEGOU, viu e… quer imprimir uma nova filosofia na forma de ser e de estar do Conselho Nacional do Desporto. Uma filosofia que lhe permita não se restringir a meras funções burocráticas.

Eugénio Chongo (J. Capela)
No seu entender, o CND deve ser mais actuante e interventivo e realmente cumprir a sua missão de, entanto que órgão aglutinador do movimento associativo, ser por excelência o organismo de consulta do Governo, assim como trabalhar com o Executivo harmoniosamente. Esta posição foi defendida por Eugénio Chongo, o novo presidente da instituição, quando na quarta-feira tomava posse perante o Ministro da Juventude e Desportos, Fernando Sumbana.

Segundo Chongo, que sucede a José Meque na liderança do Conselho Nacional do Desporto, é imperioso que este se organize e se estruture internamente, de forma a responder à demanda e se impor nas suas funções. “Preconizamos um CND mais actuante e com uma grande intervenção no desporto nacional. Um CND que faça com que o movimento associativo tenha o seu espaço próprio. Por exemplo, no processo em curso de legalização das diferentes associações desportivas, lançado pelo Governo, temos que assumir o nosso papel, nomeadamente na mobilização para que a campanha seja um sucesso”.

Para além do Governo, através do Ministério da Juventude e Desportos, Eugénio Chongo defende um diálogo permanente com as federações, associações e clubes para que se crie um ambiente de harmonia, concórdia e estabilidade no seio do movimento desportivo moçambicano. “Do nosso lado, tudo faremos para cumprir com zelo e competência as nossas obrigações”, prometeu o novo homem-forte do Conselho Nacional do Desporto.

Na sua intervenção, Chongo fez questão de se referir aos X Jogos Africanos Maputo-2011, afirmando que a sua Direcção tomava posse numa altura em que o país tem pela frente esta gigantesca missão, pelo que o papel do CND torna-se premente, daí ser sua obrigação trabalhar com o Governo e demais instituições para que o evento seja um êxito. “Os Jogos Africanos serão um marco indelével na história do desporto moçambicano”, sintetizou.

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