quarta-feira, 10 de junho de 2009

Selecção nacional de andebol em greve

Os jogadores da selecção nacional de andebol sub-20 amontoaram-se, esta segunda-feira defronte da sede da Federação Moçambicana da mo­dalidade,para reclamar os seus direitos inerentes à sua partici­pação no Torneio Internacional da zona IV, realizado de 24 a 30 de Maio, na Zâmbia.

Os motivos desta reclama­ção prendem-se com o facto de a Federação Moçambicana de Andebol ter prometido aos joga­dores prémios de jogos e outras regalias com a sua participação no referido torneio, promessas que até ao momento ainda não foram cumpridas.

Os jogadores e a equipa técni­ca optaram por amontoarem-se na sede da Federação Moçambi­cana para como forma de exigir o cumprimento das promessas.

Segundo o treinador-adjunto da selecção de andebol de sub-20, Almiro Mabesse, a situação iniciou ainda na fase de prepara­ção, quando a Federação dispo­nibilizava fundos apenas para al­guns atletas, deixando os outros de fora. Para além deste proble­ma, os atletas nacionais não tive­ram o respectivo pocket money pro­metido, bem como os prémios dos jogos e outras regalias.

Esta informação foi secunda­da pelos jogadores que se mos­tram agastados com a situação, tendo o capitão da selecção, Luís André, considerado a situação como propositada.

Questionados sobre a solução à vista para esta situação, os atle­tas e a equipa técnica dizem que uma das formas encontradas é não devolver o equipamento ora em sua posse, bem como conti­nuar a reivindicar até que o im­bróglio seja resolvido.

Estas reclamações surgem depois de uma boa participa­ção no internacional da zona IV, realizado na Zâmbia, na qual o combinado nacional conquistou o primeiro lugar, após deixar para trás as selec­ções nacionais da África do Sul, Zâmbia, Lesotho e Zimba­bwe, que ficaram nas posições imediatas.

Para já, e porque ainda não fo­ram respondidas às suas inquie­tações, os integrantes desta selec­ção deixaram ficar uma questão aos dirigentes federativos. “Por que existe andebol em Moçambi­que, se o governo e a Federação não dão a devida atenção?”

As tentativas de contacto com a FMA redundaram num fracas­so

LUSA

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