segunda-feira, 6 de setembro de 2010

CAN GABÃO/GUINÉ-EQUATORIAL-2012 - Não conseguimos quebrar a muralha – afirma Mart Nooij, seleccionador nacional


O SELECCIONADOR nacional, Mart Nooij, atribuiu o empate à muralha defensiva montada pelo adversário à entrada do seu sector mais recuado e reconheceu, por outro lado, que os “Mambas” não estiveram na sua melhor forma durante quase toda a primeira parte, em que tanto o sector defensivo bem como o meio-campo denotaram graves lacunas que poderiam ter custado caro aos moçambicanos.



Disse que as esperanças não se esgotaram neste jogo, porque ainda há cinco pela frente, acrescentando que a equipa fez de tudo, na segunda parte, para chegar ao golo, mas infelizmente não teve soluções para transpor a barreira montada pelos líbios à entrada da sua grande área.

Penso que demos ao público um bom jogo. Os jogadores deram tudo o que tinham. Mas não conseguimos quebrar a muralha dos líbios. Fizemos um bom jogo, sobretudo na segunda parte. Na primeira parte tivemos alguns maus momentos na defensiva não jogamos bem no meio-campo. Já na segunda metade a equipa iniciou o seu jogo, jogou muito bem, mas não conseguiu os seus intentos. E é pena porque acabamos no nulo, mas ainda temos cinco jogos pela frente”, disse.

Questionado se haviam sido correspondidas as expectativas com algumas mudanças que trouxe na equipa, sobretudo no sector ofensivo, onde todos são novatos, Mart Nooij afirmou que é um imperativo apostar nos mais novos.
Tony, Hélder Pelembe e Mbinho lutaram com leões e penso que podem progredir mais no futebol internacional”, frisou.

Sobre as prováveis soluções para o meio-campo face às lacunas agravadas com a ausência de jogadores como Momed Hagy e Whisky, ambos lesionados, Mart Nooij respondeu, em jeito de ironia, que não gosta de falar de jogadores individualmente, apesar de reconhecer que não esteve muito bem.

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