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quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Dário Monteiro e Gonçalves procuram novos emblemas
LANÇAR-SE ao mercado, à busca de novos emblemas, eis, pois, a delicada missão que os internacionais Dário Monteiro e Gonçalves Fumo enfrentam na recém-iniciada temporada futebolística na Europa e nalguns países africanos, gorada a possibilidade de continuarem nos clubes onde vinham actuando até há bem pouco tempo, respectivamente na África do Sul e no Chipre.
Em relação a Dário Monteiro, campeão sul-africano pelo Supersport United, chegou a ser convocado por Mart Nöoij para o embate do dia 5 deste mês, no Estádio da Machava, frente à Líbia. No entanto, apesar de ter cumprido quase todo o ciclo de preparação para essa partida, o próprio ponta-de-lança, invocando falta de ritmo, pediu para que fosse dispensado, situação perfeitamente entendida pelo “mister”.
Autor do glorioso tento que selou a qualificação de Moçambique para o CAN Angola-2010, diante da Tunísia, Dário Monteiro viu, diante da Líbia, o seu nome bastante referenciado pelos adeptos, face à ausência nos “Mambas” de um ponta-de-lança “brigão” e que efectivamente pudesse fazer frente aos defesas líbios.
Nado no Desportivo, Dário Monteiro fez sucesso no futebol profissional português envergando a camisola da Académica de Coimbra. Depois de, nos últimos anos, ter experimentado a África do Sul, o internacional moçambicano regressa a terras lusas, estando a tentar o ingresso no Vitória de Setúbal, donde, aliás, veio convocado para a jornada inaugural de qualificação para o CAN Gabão/Guiné-Equatorial-2012.
Gonçalves Fumo, por seu turno, deixou o Chipre e procura um novo clube, só que a sorte ainda não lhe bateu à porta. Neste momento em Maputo, e para não ficar completamente parado, tem estado a treinar no Maxaquene, colectividade que o projectou para o futebol português.
Face à sua inactividade competitiva, viu-se preterido pelo seleccionador nacional. Embora não vá a tempo de alinhar ainda na presente temporada, em virtude de a prova já caminhar para o seu final, Gonçalves – aliás, tal como Dário Monteiro – coloca fora de hipótese actuar num clube nacional, aguardando por uma colocação no estrangeiro.
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