TERÁ passado de um sonho o compromisso assumido pela Federação Moçambicana de Xadrez (FMX) para acolher o Campeonato Africano de seniores masculinos e femininos, no próximo mês, em Maputo.
O Egipto defende que a escolha do anfitrião deve ser por via de concurso, o que pressupõe a abertura de candidaturas para os interessados. Esta situação coloca de longe a hipótese de Moçambique se candidatar, devido a dificuldades que teria para assumir as despesas inerentes à organização do evento, atendendo que a FIDE é que cobriria os principais encargos para a realização do campeonato em Maputo.
O Quénia havia assumido os custos da organização, em Novembro próximo, mas depois desistiu, tendo a FMX apresentado a sua proposta de acolher o campeonato na condição de partilha dos principais encargos com a FIDE, nomeadamente despesas de alojamento das selecções visitantes, que como regra são da responsabilidade do país anfitrião.
EGIPTO QUER ORGANIZAR
Mais do que contestar a decisão da FIDE, o Egipto está interessado em receber o campeonato, na qualidade de campeão africano e por fazer parte do grupo dos países da África branca influentes nas decisões que são feitas a nível da Confederação continental da modalidade, numa altura em que se aproxima a assembleia para a escolha dos novos corpos gerentes do organismo.
Este terá sido o cavalo de batalha que obrigou a FIDE a considerar a posição do Egipto, sendo o único que protestou, de forma a não perigar a reeleição do tswana Dabulani Buthali, actual presidente da Confederação Africana da modalidade, no escrutínio do próximo ano.
Entretanto, a FIDE ainda não abriu as candidaturas para os interessados, o que poderá acontecer nos próximos tempos, sendo que os “Africanos” devem decorrer ainda este ano. De salientar que a escolha de Moçambique se baseou na excelente forma como a FMX organizou os Campeonatos Regionais no ano passado, em Maputo.
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