FALTAS de comparências estão a manchar a ponta final do “Provincial” de Inhambane. Nova Aliança e Liga Muçulmana, ambos da Maxixe, até gazetam jogos na sua própria casa.
Vilankulo FC, líder incontestável da prova, 47 pontos, mais seis de avanço sobre o Ferroviário de Inhambane que surge na segunda posição e seu adversário esta semana, entrou já na fase da preparação de jogos da “poule” de apuramento, patrocinando viagens e outras despesas aos seus adversários.
No último fim-da-semana assumiu todas as despesas do Nova Aliança para viajar e jogar em Vilankulo, onde perdeu por três bolas sem resposta. Foi o mesmo Nova Aliança que na primeira jornada, na Maxixe, simplesmente gazeteou o jogo com todos atletas concentrados na sede do clube. O VFC chegou até de fazer o alinhamento do campo do adversário, mas debalde, pois o Nova Aliança apenas foi fazer jogo-treino depois de consumada a falta de comparência.
Quem não aceitou patrocínio do VFC foi Zualo FC de Homoíne que não se deslocou a Vilankulo na última quarta-feira, o que conferiu vitória aos pupilos de Flin que têm, na sua contabilidade, nove pontos ganhos por gazeta dos adversários.
Flin, necessitando de rodar a sua equipa, convenceu o patronato a ajudar as equipas sem condições de se deslocar a Vilankulo, pois a sua formação não pode perder ritmo competitivo tal como aconteceu quando o campeonato ficou interrompido para dar lugar à reabilitação do pelado da Maxixe.
O “Provincial” de Inhambane, que é disputado por onze equipas, registou no último fim-de-semana falta de comparência da Liga Muçulmana que, por meio de cartas, tem vindo a comunicar a Associação Provincial de Futebol da falta de fundos. O Ferroviário de Inhambane foi a Maxixe cilindrar o Arsenal de Chicuque por nove bolas sem resposta, o Palmeira de Chilacua empatou a zero bola com Temusa Costa do Sol e Liga Muçulmana da Maxixe ficou em casa num jogo que deveria realizar na sua própria cidade.
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