CONTRA todas as expectativas, Juan Martín del Potro venceu segunda-feira o Open dos Estados Unidos, destronando, na final, Roger Federer que, assim, falhou o assalto ao seu sexto título consecutivo nos Estados Unidos.
Segundo o jornal português “maisfutebol”, foi um dia em cheio para o argentino de 20 anos que certamente não vai esquecer tão cedo, por mais que não seja por ter sido a sua primeira vitória num Grand Slam com o pormenor de ter batido o número um do mundo, por muitos considerado o melhor de todos os tempos. Roger Federer chegou a ter a vitória à sua mercê, mas falhou nos momentos-chave. O suíço até ganhou o primeiro “set”, em 40 minutos, com uma certa facilidade, deixando antever uma final rápida até à conquista do seu sexto título.
Mas logo no segundo “set” Del Potro valorizou a pequena fortuna que os espectadores despenderam para conseguir um dos 23.219 lugares do espectacular Estádio Arthur Ashe. Ao quebrar o serviço do suíço, Del Potro recuperou a confiança e venceu por 7-6. Depois de ter chegado a dar uma imagem de presa fácil, Del Potro passou ao ataque, com o seu fortíssimo serviço.
Federer voltou a pressionar e, recorrendo à sua maior experiência, tirou partido de uma série de erros do argentino para voltar a colocar-se em vantagem (6-4). O terceiro “set” voltou a ser equilibrado, com as bancadas cada vez mais inclinadas para o lado do argentino que obrigava o número um a cometer sucessivos erros e até a irritar-se com o árbitro. Del Potro voltava a vencer (7-6) e adiava a decisão para um quinto “set”.
Já estávamos a caminho das quatro horas, mas os dois adversários não davam mostras de cansaço, pelo contrário. Depois de uma oportunidade no segundo jogo, Del Potro acabou por reclamar a vitória no oitavo. De imediato deixou-se cair no court de braços esticados a celebrar um triunfo que ninguém previa. Federer, já com cinco taças do US Open em casa, aceitou a derrota com desportivismo, enquanto Del Potro lutava para suster as lágrimas de emoção. Foi bonito.
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