quinta-feira, 24 de setembro de 2009

SASCOC abre inquérito sobre sexo de Semenya


A CONFEDERAÇÃO Desportiva e o Comité Olímpico da África do Sul (SASCOC) vão abrir um inquérito sobre o caso da atlelta, Caster Semenya, cuja feminidade está posta em dúvida.

A MEDALHA de ouro da sul-africana Caster Semenya nos 800 metros do último Campeonato Mundial de atletismo segue contornos polémicos
Esta decisão foi tomada pela SASCOC depois de o presidente da Federação Sul-Africana de Atletismo (ASA), Leonard Cheune, confessar ter mentido quando disse que Semenya tinha sido submetida a testes a nível local antes de participar nos Campeonatos de Atletismo de Agosto passado em Berlin, na Alemanha, onde venceu os 800 metros ao realizar o seu melhor tempo pessoal de 1:55:45.

Esta confissão de Chuene suscitou protestos que culminaram com a sua demissão, embora insista a dizer não ter feito nada de mal e ter no entanto tentado apenas proteger a vida privada da jovem atleta.

Todavia, o presidente da ASA concordou com a decisão de investigar sobre o sexo de Semenya, manifestando-se para tal favorável a um inquérito independente.

Ele afirmou que este inquérito comprovará que as suas afirmações segundo as quais “é a IAAF que deve dar mão à palmatória”.

Depois do desempenho estrondoso de Semenya em Berlin, a IAAF ordenou mais testes mas uma fuga de informação na imprensa sobre estes testes revelou que a atleta apresenta ao mesmo tempo características masculina e feminina.

A IAAF ainda não confirmou nem divulgou este relatório.

Na semana passada, o Governo sul-africano apresentou uma queixa junto das Nações Unidas em nome de Caster Semenya.

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