segunda-feira, 4 de maio de 2009

“Locomotiva” atropela “canário”

O Ferroviário da Beira entrou para esta jornada decidida a levar de vencida o Costa do Sol, que foi para o caldeirão do Chiveve na qualidade do líder do Moçambola.

Os pupilos de Aquil Marcelino privilegiaram a troca rápida de bola

Os pupilos de Aquil Marcelino privilegiaram a troca rápida de bola, principalmente, a partir do meio campo adversário, facto que apanhou vezes sem conta os “canarinhos” desprevenidos desde o minuto inicial. Mas foi num toque de bola parada, que a equipa de Maputo viu as suas malhas a serem violadas no minuto 5, num livre cobrado por Timbe.

O Costa do Sol acusou o golo e não ficou de braços cruzados. contudo foi o Ferroviário da beira que continuou a dominar a partida até ao apito final do primeiro tempo.

Na segunda parte, o Costa do Sol apareceu com lições bem estudadas, com o treinador João Chissano a proceder à primeira substituição, tirou Silvério e no seu lugar colocou Júnior. Nada mudou. O “comboio” da Beira continuou a passearam a sua classe, tornando os “canarinhos” uma equipa vulgar.

Contudo, à entrada do último quarto de hora, o costa do Sol numa jogada de contra-ataque e por intermédio de Marufo conseguiu introduzir a bola na baliza contrária, mas foi prontamente anulado pela equipa de arbitragem, sob alegação de um fora de jogo.

A decisão deixou a turma e equipa técnica de Maputo furiosas, tendo até invadido as quatro linhas exigindo explicações aos árbitros. Foi necessária a intervenção da polícia para amainar os ânimos.

Na confusão, Ruben que já tinha uma cartolina amarela, acabou vendo a segunda, na sequencia de uma discussão com um dos árbitros auxiliares, facto que culminou com a sua expulsão.

Reduzido a 10 unidades, o Costa do sol não recorreu à defensiva, pelo contrário, continuou a jogar normalmente à busca do golo de empate, que não surgiu até ao apito final com os “locomotivas” beirenses a serem perdulários em várias ocasiões. Aliás, se a partida tivesse terminado com mais de 2 golos a favor do Ferroviário, aceitar-se-ia perfeitamente esse resultado.

Francisco Raiva

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