quinta-feira, 21 de maio de 2009

Para expansão da fábrica de bolas: Governo poderá apostar num contrato a longo prazo

O GOVERNO moçambicano, através do Ministério da Juventude e Desportos (MJD), está a equacionar a possibilidade de fazer um contrato a longo prazo com a sua congénere do Brasil para a instalação de mais unidades para o fabrico de bolas ao nível do país.

Ministro da Juventude e Desportos (MJD)
Esta ideia surge na sequência da entrada em funcionamento, este mês, da fábrica de bolas, na cidade de Maputo, instalada no âmbito do acordo entre os dois países visando a massificação desportiva.

O Ministro da Juventude e Desportos, Fernando Sumbana, não descartou a hipótese da expansão do projecto para o centro e norte do país para assegurar a produção de bolas à escala nacional por forma a sustentar a prática desportiva nas camadas jovens.

Isso passa pelo aumento da capacidade instalada em termos de meios e pessoal para a produção de bolas. Aliás, a garantia da continuidade do trabalho em curso depende de condições a serem criadas para que os 40 jovens recentemente formados por técnicos brasileiros possam, para além garantirem a confecção de bolas na fábrica ora instalada, formar outros para assegurar a expansão do projecto pelo país.

Os técnicos brasileiros são de opinião de que é possível produzir 100 bolas a cada 10 minutos se o país dispor de uma capacidade mais elevada em termos de recursos humanos.

Fernando Sumbana orgulhou-se com o sentido de realização nacional e acredita que, com esta cooperação, é possível que o projecto avance.

“Vejo que os jovens, mesmo sem muita experiência, são capazes de produzir bolas. São jovens que nunca trabalharam nesta área a produzir uma margem de bolas muito boa e se as coisas andarem neste ritmo acredito que teremos capacidade de atender à massificação desportiva nas diversas modalidades e, desse modo, dinamizar o desporto nacional”, sintetizou.

Aquele dirigente vincou adiante que o objectivo que se segue é consolidar a estrutura montada e estender depois.

“O mais importante neste momento é consolidar a produção, através da experiência com os jovens aqui formados, para depois formar mais pessoal para trabalhar noutros projectos similares”, disse, sublinhando a seguir que “se atingirmos a capacidade em termos de equipamento e recursos humanos faremos bolas para a alta competição”.

Sem comentários: