segunda-feira, 4 de maio de 2009

Maxaquene soma terceira derrota mas Litos não atira toalha

“Tricolores” cada vez mais distantes dos líderes do campeonato nacional de futebol.

Jgo entre o Ferroviario do Maputo e o Estrela Vermelha

O Maxaquene sofreu a terceira derrota consecutiva

no Moçambola-2009, ao perder diante do Atlético Muçulmano por uma bola sem resposta, em partida da oitava jornada da prova realizada no último sábado.

O Atlético entrou para a partida com a convicção de vencer e ultrapassar o Maxaquene na tabela classificativa, e foi o que se viu desde os primeiros minutos da primeira parte.

Mas foi necessário esperar 17 minutos para ver uma jogada de perigo, e logo na baliza do Maxaquene. Eboh do lado esquerdo fez um cruzamento milimétrico para a cabeça de Décio, mas o desviu foi mal feito e a bola saiu ao lado.

Depois, todas as jogadas eram feitas a nível do meio campo, até que aos 40 minutos aconteceu o lance que decidiu o jogo. Eboh entrou com perigo na grande área do Maxaquene pela esquerda e, quando se preparava para rematar, eis que a sua camusola é puxada por Narciso.

O árbitro Mateus Infante não teve dúvidas e apontou para a marca da grande penalidade. Clarêncio, chamado a converter, não disperdiçou e atirou a contar.

No regresso do descanso, o Maxaquene entrou com outra postura e encurralou o adversário na sua zona mais recuada e passou a dominar o jogo. As substituições efectuadas por Litos surtiram efeitos, porque o Maxaquene passou a atacar mais, com o recém-entrado Mustafá II a ser o jogador mais batalhador no ataque “tricolor”. Por duas vezes, Mustafá II tentou a sorte e fez jogar todos os seus colegas, mas a defesa “muçulmana” estava determinada a terminar o jogo com a vitória.

Já quase no fim do jogo, foi Artur Farias que tentou a sua sorte na cobrança de um livre apontado por Macamito, mas o seu cabeceamento saiu por cima da barra.

No final do jogo, Litos disse que não ia atirar a toalha ao chão por recomendação da direcção, visto que o seu contrato com os “tricolores” é de 2 anos renováveis. De acordo com Litos, não prometeu o título à direcção, mas sim a restruturação da equipa principal.

Alfredo Júnior

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