quinta-feira, 30 de julho de 2009

Boxe apetrecha vitrina “locomotiva”

O BOXE, apesar de não ser uma das modalidades prioritárias no clube, continua a ser aquele que mais troféus deve meter no Ferroviário de Maputo nos últimos anos, pois tem dominado todas as competições, tanto na cidade de Maputo, como a nível nacional.

Boxe regressa aos palcos
No passado fim-de-semana, em mais um torneio, desta feita denominado Electrimac, que serviu de preparação para os Campeonatos da Cidade de Maputo e Nacional, os pugilistas do Ferroviário voltaram a errar menos nos golpes que os seus opositores, principalmente os do Matchedje, que de combate em combate vão perdendo algumas qualidades e faculdades(!), não se sabendo se será por falta de treinos ou por outra desmotivação qualquer.

A verdade é que a música “locomotiva” é a única que tem sido dançada ultimamente na Praça de Touros, onde se realizam as provas. O Matchedje perdeu em definitivo a hegemonia que vinha detendo, mesmo depois daquela geração de luxo de Lucas Sinoia, Archer Fausto, Jerónimo Tomé, entre outros.

Porém, o boxe que se assiste hoje perdeu muita qualidade com indisciplina à mistura. Alguns pugilistas apresentam-se ao ringue embriagados e incitam os seus fãs à violência, mesmo sabendo que perderam o jogo. Os árbitros são outra dor de cabeça. Por exemplo no último fim-de-semana, não se sabe por alma de quem, primaram pela ausência, mesmo depois de terem sido comunicados oficialmente da realização deste torneio.

Resultado? É tudo uma bandalheira e se medidas correctivas não forem tomadas, não tarda muito que escorra sangue (não de touro, mas de pessoa) na Praça de Touros.

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