quinta-feira, 23 de julho de 2009

Maxaquene ainda é candidato ao título – José Solomone Cossa, presidente da Comissão Administrativa dos “tricolores”

A ÉPOCA futebolística da equipa sénior do Maxaquene não tem corrido de feição. São muitos os sobressaltos que têm marcado o ano 2009, desde a inércia na escolha do novo presidente após a saída de Rafindine Mahomed, até às trocas sucessivas de treinador.

José Solomone Cossa, presidente da Comissão Administrativa dos “tricolores”
Só este ano, os “tricolores” já vão no terceiro técnico (Litos, Zoran Pesic e agora Zainadine), e os resultados não aparecem. O modesto quinto lugar que ocupa no Moçambola é o reflexo evidente dos momentos conturbados por que passa um dos mais prestigiados emblemas nacionais.

Todavia, este cenário desolador é algo que parece não preocupar Solomone Cossa, presidente da Comissão Administrativa da colectividade, que em declarações ao “Notícias” afastou qualquer “fantasma” de crise, defendendo que os “tricolores” respiram estabilidade dentro e fora de campo.

Aliás, confiança e boa disposição não faltam ao dirigente que revelou ainda acreditar na conquista do título, embora as vitórias teimem em não aparecer. “A direcção do Maxaquene está bem. Temos conseguido pôr a equipa a treinar sem problemas. Os jogadores não têm que se queixar. Temos oferecido boas condições. Pena que as vitórias não apareçam porque se forem a ver, o Maxaquene está a praticar um bom futebol. Por isso continuarei a acreditar no título até ao fim”.

Solomone Cossa atribui algumas responsabilidades aos árbitros pelo facto do Maxaquene não estar a ganhar alguns jogos. Aponta como exemplo o golo invalidado contra o Ferroviário, em desafio da 15ª jornada do Moçambola, por suposto fora-de-jogo, que segundo ele não chegou a existir.

Questionado sobre o mais recente episódio nas hostes “tricolores” e que surpreendeu a tudo e todos: a saída do sérvio Zoran Pesic, de treinador principal, em menos de duas semanas, Solomone Cossa esclareceu: Zoran Pesic comunicou-nos que já não queria continuar a treinar o Maxaquene. Alegou para tal motivos pessoais que não foram devidamente explicados. Deixámo-lo seguir porque ainda estava num período de observação e também achamos que não valeria a pena prender uma pessoa que não estava com vontade de trabalhar connosco.

Mas teria havido algum motivo que levasse o sérvio a renunciar o cargo tão cedo?

Ele tinha todas as condições para trabalhar. Não vinha dando mostras de estar insatisfeito com alguma coisa.

APOSTA EM ZAINADINE

É na prata da casa que recai a aposta da direcção do Maxaquene para o comando técnico até ao final da época. É neste sentido que Zainadine Mulungo, que desempenhava a função de adjunto, primeiro do português Litos e depois do sérvio Zoran Pesic, está incumbido de orientar os “tricolores” até à última jornada do Moçambola. Vamos trabalhar com um treinador da casa até ao final da época, a menos que aconteça algo inesperado. Mas a nossa aposta é mesmo em Zainadine pois acreditamos que ele tem qualidade para levar o Maxaquene a bom porto.

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