quinta-feira, 9 de julho de 2009

HÓQUEI EM PATINS - Mundial-2011 será em Maputo - reitera Comité Internacional da modalidade

HARRO Strusberg, presidente do Comité Internacional de Hóquei em Patins, reiterou, ontem, a indicação de Moçambique como organizador do Campeonato Mundial de 2011. Tal

O PRESIDENTE do Comité Internacional de Hóquei em Patins, Harro Strucksberg.
Tal confirmação foi feita no decurso da Assembleia do CIRH, que tinha como ponto principal da agenda a apresentação a Moçambique do contrato-programa com vista a acolher a prova.

Havia muita expectativa à volta da eleição de Moçambique, visto que nos últimos dias circulava uma notícia segundo a qual a Federação Moçambicana de Patinagem (FMP) tinha uma dívida de 10 mil euros referente à acumulação das quotas anuais. Mas este facto foi prontamente desmentido pelo vice-presidente Nicolau Manjate.

“Não constitui verdade que a Federação deve ao Comité Internacional 10 mil euros. Nós temos todas as contas em dia. Aliás, se não tivéssemos nem sequer estaríamos aqui a participar no '"Mundial"'. Na conversa que mantive com o presidente do CIRH em nenhum momento me falou sobre essa dívida. Passámos em revista muitos assuntos ligados à organização e ele ficou satisfeito com o que foi apresentado, tendo de vez ficado assente que Moçambique irá mesmo organizar a prova”.

Manjate disse ainda que Moçambique voltou a mostrar que reúne todas as condições para organizar o evento. “Mostrámos que temos as quotas em dia. Somos membros do Comité Internacional e contamos com várias participações em Campeonatos do Mundo do Grupo A.

Segundo ele, o contrato-programa entregue pelo CIRH será analisado e, até Agosto, prazo estipulado para a oficialização do compromisso, será dada uma resposta, que, segundo este dirigente, será positiva, a menos que ocorra algo de anormal.

“Nós podíamos ter assinado o contrato e firmado de vez o compromisso de organizar a prova, mas, como temos tempo, preferimos analisar, nos organizar melhor e depois dar uma resposta, que será positiva, porque a possibilidade de não acolhermos o evento é neste momento nula”.

Harro Strusberg, presidente do CIRH, efectuou, no ano passado, uma visita de trabalho a Moçambique, para se inteirar sobre as condições infra-estruturais, alojamento e vias de acesso. Ficou satisfeito com o nível de alojamento, mas chamou a atenção para que se trabalhe na reabilitação dos campos.

Ivo Tavares, em Vigo

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